Friday, November 22, 2024

GALIZA:A descolonizaçom da Palestina (Galiza Vermelha)

 miércoles, 20 de noviembre de 2024

GALIZA:A descolonizaçom da Palestina (Galiza Vermelha)


Ao contrário do que se afirma muitas vezes nos jornais e demais mídia, na Palestina nom há umha guerra entre religions nem tampou se trata dumha guerra entre dous países. Em Palestina e no Líbano estamos vendo um processo de colonizaçom. A colonizaçom da Palestina é (como todas as colonizaçons), o processo de substituiçom da populaçom indígena por uns colonos de origem europeia ou pessoas americanas mas que os seus antepassados eram europeios. A descriminaçom dos indígenas na legislaçom, os crimes contra os indígenas por parte dos setores mais agressivos e organizados em grupos paramilitares ou, a criaçom de guetos e reservas para indígenas; som todas características comuns em qualquer colonizaçom.

O povo palestiniano nas atuais circunstâncias só lhe queda a opçom da guerra de libertaçom nacional. E resulta que como sabemos as pessoas comunistas, quando se trata dumha colônia todas as classes sociais estám objetivamente interessados na independência nacional. Os únicos que nom estam objetivamente interessados na libertaçom nacional dumha colônia som os setores da burguesia “burocrático compradora”  porque nestes casos, os seus privilégios dependem de postos no aparelho administrativo colaboracionista com o opressor ou tamém, porque som setores que se adicam a monopolizar mediante a corrupçom a importaçom e exportaçom de produtos para os “indígenas”. Estes setores colaboracionistas com o colonialismo na Palestina formam a Autoridade Nacional Palestiniana.

A sociedade palestiniana está-se a enfrentar a um processo de colonizaçom. Esta é umha realidade objetiva na que um fator externo (o colono, o militar do Estado sionista, a polícia), som o instrumento da colonizaçom dos Estados Unidos da América e dos seus aliados OTAN-UE. O sionismo nom só é um instrumento do Estado Colonial de Israel. O sionismo é o instrumento de colonizaçom de certos setores da burguesia dos países da OTAN e UE. Esta realidade social é a que nos obriga a reclamar a descolonizaçom da Palestina. Por isto mesmo, nom tem sentido falar de dous estados. Falar de um estado para o colono e um estado para o indígena é contribuir no processo de criaçom de “reservas índias” nas que fechar a todos os indígenas que nom som usados como operários polos colonos.

Frente a aparência de que o sionismo é um lobby que domina a política estadunidense, está a realidade de que os políticos, os jornais, a mídia, o movimento sionista e a administraçom das colônias (na Palestina ocupada é o Estado de Israel e nas “reservas indígenas” a Autoridade Nacional Palestina); todos estes nom som mais que serventes da burguesia estadunidense e em menor medida, tamém som serventes da burguesia dos aliados dos Estados Unidos.

Se atualmente no mundo temos um caso claro de colonizaçom dum povo a grande escala esse é Palestina. Ademais o desejo da OTAN seria a colonizaçom do Líbano e de toda costa mediterrânea entre Egito e Turquia (Palestina, Líbano e a costa Síria).

Na Palestina podemos ver como os guerrilheiros populares combatem ao Estado sionista. Estes guerrilheiros pertencem a organizaçons como FPLP, Hamas, Jihad Islâmica Palestina, etc. Neste momento todas estas guerrilhas e partidos tenhem umha prática que é objetivamente revolucionária. Mas isto nom nos deve fazer esquecer que na Palestina há organizaçons como a FPLP que som particularmente revolucionárias. Tamém temos que diferenciar que no Líbano está Hezbollah, um partido islâmico que tem um caráter consequentemente democrático, por isto quer um estado libanês no que vivam todas as pessoas sem ser descriminadas pola sua religiom e sem que o estado poda obrigar às pessoas a seguir umhas determinadas normas religiosas. Esta é evidentemente a postura de Hezbollah, nom a postura de Hamas (que inclusive chegou a apoiar o salafismo de Al-Nusrah em Síria), nem é tampouco a postura de Irám. Que pretendemos dizer com isto? Primeiro que em Palestina há organizaçons revolucionárias por qualidades próprias. Segundo que no Líbano, frente aos repetidos intentos do sionismo para ocupar e colonizar o Líbano, surgiu neste país um movimento religioso mas consequentemente democrático, que merece a nossa admiraçom porque agora e no passado tem sido a coluna vertebral da luita de libertaçom nacional. Terceiro que em Palestina devido precisamente à sua situaçom colonial, há setores que sendo representantes da burguesia e da pequena burguesia, ademais tendo um caráter conservador, clerical e tendo um passado de relacionamento com setores ultra reacionários em Síria, estám tendo umha prática conjunturalmente revolucionária.

Ademais o povo do Iêmen tem demostrado dumha maneira admirável com grandes mobilizaçons e com as suas armas o seu apoio ao povo palestiniano. Tampouco esquecemos que em Iraque tamém há guerrilheiros apoiando a Palestina.

No caso de Irám que é o país árabe mais industrializado, o seu apoio ao povo palestiniano está condicionado tanto polos interesses da burguesia iraniana em formar parte do bloco imperialista da China e Rússia, como polo desinteresse da burguesia iraniana em nom entrar numha guerra que diante da debilidade do Estado Colonial Sionista levaria mui provavelmente ao ataque direto dos Estados Unidos contra Irám e a destruiçom de fábricas, de poços de petróleo, dos portos de exportaçom do petróleo, etc. O povo do Líbano e do Iêmen está disposto a fazer sacrifícios por apoiar a Palestina mas a burguesia do Irám, desejaria ajudar a Palestina sempre que sejam outros os sacrificados e martirizados.

Numha colônia o fator externo é tam importante que em certas ocasions fai desaparecer a diferença de classe entre as pessoas. Tomemos as pessoas que som refugiados em Gaza ou som prisioneiros políticos palestinianos,  nom é fácil apreciar a que classe social pertencem os refugiados e os prisioneiros, as suas condiçons de vida nom estám marcadas pola sua classe social senom polo feito de ser Palestinianos. Em estas condiçons coloniais a luita de libertaçom nacional acaba por fazer que organizaçons burguesas e clericais tenham umha prática conjunturalmente revolucionária.

Evidentemente quando a opressom nacional é sofrida por um povo industrializado do primeiro mundo (como é o caso da Galiza), o fator externo nom é importante porque aqui nom existem os colonos privilegiados e indígenas descriminados e, o que determina as nossas vidas é a dinâmica da burguesia galega com os seus aliados com interesses mundiais,  juntamente com a dinâmica da classe operária galega que serve aos interesses mundiais do proletariado.

Entre os interesses estratégicos do proletariado está eliminar o colonialismo, o escravismo, o feudalismo, o analfabetismo, o casamento forçado e em geral, todas umha série de práticas sociais que som extremamente reacionárias das sociedades divididas em classes. No caso de Palestina estamos assistindo a um genocídio colonial em vivo e em direto e o feito de que se tenham dado outros genocídios, nom rebaixa nada a sua gravidade.

É necessário apoiar a descolonizaçom da Palestina e a autodeterminaçom nacional do povo palestiniano. Neste contexto histórico autodeterminaçom nacional é poder decidir que tipo de estado querem criar na Palestina, nom se pode entender como reclamar um referendo para que as pessoas palestinianas escolham se querem formar parte como minoria indígena dumhas zonas do Estado de Israel ou, se querem que certo território forme parte dum Estado Palestiniano independente.

A maioria da populaçom com passaporte de Israel tem passaporte de outro estado e pode voltar a esse estado. Os obreiros israelenses que tenhem passaporte de outro estado deveriam marchar da Palestina ocupada. Os obreiros israelenses que nom tenhem passaporte de outro estado deveriam negar-se a participar no Exército Israelense por qualquer via possível. Na Palestina ocupada o obreiro palestiniano e os obreiros migrantes de África particularmente do Sudám formam o extrato social mais baixo que sempre, sempre, está descriminado. Se na Primeira Guerra Mundial o obreiro alemám era obrigado a ir à guerra e o obreiro russo er obrigado a ir a guerra da mesma maneira, o interesse objetivo dos dous era acabar com a guerra, era boicotear a guerra. Agora na Palestina o objetivo nom pode ser boicotear a guerra, o objetivo é a descolonizaçom, é parar o genocídio e que Palestina ganhe a guerra. A classe obreira judaica da Palestina ocupada deve ter como objetivo a descolonizaçom da Palestina, a destruiçom do Estado Colonial Sionista, porque a luita contra o colonialismo é umha luita necessária no combate às grandes potências. Umhas grandes potências que asseguram o poder mundial dos grandes capitais  no atual período histórico do modo de produçom capitalista, no imperialismo.

Depois da destruiçom do Estado Sionista os obreiros judeus realmente palestinianos (que nom cometeram crimes coloniais), seguro que teriam um lugar numha Palestina independente com um estado laico. Mas as revindicaçons dos judeus realmente palestinianos nom é um assunto prioritário quando estamos assistindo a um genocídio.

Ao contrário do que sucedia entre os obreiros alemans em 1914 agora na Palestina o principal é o fator externo, a colonizaçom. O obreiros judeus comunistas devem combater o colonialismo apoiando a luita de libertaçom nacional da Palestina, buscando a derrota do Estado Sionista mediante a derrota frente as unidades militares palestinianas e libanesas. Nom “boicotar a guerra”, nem “transformar a guerra interimperialista em guerra civil revolucionária” (como em 1914) senom, “boicotar o Exército Colonial Sionista” e “transformar a guerra colonial em descolonizaçom mediante a justa guerra de libertaçom nacional até a vitória”.

A atual guerra colonial sionista está chegando perto de 1000 militares sionistas assassinos de nenos, que já estám mortos. A história do Estado Sionista é umha história de constantes guerras, mas em toda história de Israel só em três guerras tivo mais de 1000 militares mortos. Tamém podemos ver como nom som capazes de acabar com a resistência em Jabalia no norte de Gaza, já nom falemos de toda Gaza e, ainda menos som capazes de permanecer no interior do território libanês fora de 2 ou 3 quilómetros da fronteira. Os sistemas de defensa antiaérea multicapa (Cúpula de Ferro, Onda de David, etc.), nom podem deter os ataques e o mito da tecnologia israelense e estadunidense caiu polo seu próprio peso quando Hezbollah destruiu 40 tanques, 2 drones Hermes 900 e 3 drones Hermes 450, quando soam as alarmes por toda Palestina ocupada vemos como um povo que luita pola sua libertaçom é imparável.

O genocídio de Gaza nom pode ser esquecido. Um crime tam grave contra humanidade como é o genocídio que se está a dar contra Palestina tenhem que ser julgados.

É necessário apoiar a luita de libertaçom nacional da Palestina, do Líbano e do Iêmen!

Pola descolonizaçom da Palestina!

Polo julgamento dos crimes sionistas no genocídio palestiniano!

Thursday, November 21, 2024

NOTES AND MATERIALS ON THE CONTEMPORARY PERU (III, continuation d.)

 

I


As we have seen, the Economic Commission for Latin America and the Caribbean (ECLAC) study on Micro, small and medium-sized enterprises (MSMEs) documents that the large enterprise of imperialism or of the great native bourgeoisie, at its service, which is the one that dominates primary exports, plus the medium-sized or national enterprises constitute the so-called modern sector of the economy, the rest belonging in its vast majority to the pre-capitalist economy (semi-feudalism).

 

This path of development based on imperialist investment and oriented towards the export of primary goods is the path of bureaucratic capitalism, the dominant path that imperialism imposes on a backward country like ours, in a semi-feudal and semi-colonial country. In addition, the State that directs that base cannot develop the productive forces because it is at the service of the three mountains that oppress us: imperialism, bureaucratic capitalism and semi-feudalism. It is important to understand this problem, because in this way we will be equipped to combat the thesis of the capitalist character of the country and its political derivations.

 

This path is based on the extensive use of imperialist capital, its experts and technology provided by this foreign capital, and “aid” only serves to maintain backwardness and the domination of the three mountains that oppress us. It is about breaking with imperialist domination, bureaucratic capitalism and semi-feudalism through people's war to complete the new democratic revolution.

 

The growth and accumulation of capital - in the economy of bureaucratic capitalism - is at the service of imperialism, therefore, it is oriented towards export as the primary objective, there is no self-sustaining and coordinated growth of agriculture, domestic industry and trade, but rather it is subordinated to foreign capital and the imperialist world market and prevents the coordination of the national economy. We will not be able to develop national industry without doing away with the three mountains that oppress us, Chairman Mao teaches us. The Chairman  Gonzalo has established, that: “The bureaucratic capitalism in the Peru is anti-peasant, destroys the production peasant and sinks more in the misfortune to the peasantry, tight the rural industry, the craftsmanship”.

 

 

We know, according to Lenin, when he studies the development of capitalism in Russia and in the agriculture of the United States, that the rise of industrial development creates a market for agriculture and determines its intensification and a more marked capitalist character. The number of independent farmers in proportion to the rural population as a whole decreases, while the number of dependent farmers, of the exploited, that is, of wage earners increases. In the development of capitalism without semi-feudal ties, the increase in the use of wage labor exceeds the increase in the rural population and the number of farmers. This is the typical development of capitalism freed from feudal constraints by the bourgeois revolution.

 

In our country and other countries of Latin America and the Caribbean (LAC), where there has not been a bourgeois revolution, semi-feudalism has not been destroyed and, therefore, it only evolves and becomes the main obstacle to this development; Thus, while the number of wage earners (agricultural proletarians and semi-proletarians) is increasing due to the development of bureaucratic capitalism in the countryside, based on large estates, the number of small peasants and their economic units is maintained and even increased.

 

Characteristic of this process of slow evolution from semi-feudalism to bureaucratic capitalism is the increase in minifundia, expressed in the number of small economic units (in Table 1 below, they are listed as small farms) and the concentration of land in large estates (on the other hand); see also the index of land concentration in Table 1.

 

 


Source: Structure and tenure of agricultural land in Latin America and the Caribbean, Germán Escobar, March 2016, Friedrich Ebert Foundation.


He states: “The countries of Latin America and the Caribbean (LAC) have an agrarian structure considered among the most inequitable on the planet. One of the clear expressions of the heterogeneity of LAC can be read in the agrarian structure itself (…) the agrarian structure of the subcontinent shares some elements that are related to the concentration of land and other resources of the rural sector in a few hands, a high degree of legal insecurity of land tenure and uses of the resource that configure indicators of low productivity (…) Likewise, the products consumed in the region are produced, in their great majority, in small farms.

(…) The agrarian structure of LAC has changed over time and today presents a diverse and contrasting condition in the countries of the region: the data indicate that there is a progressive tendency towards fragmentation and minifundization in some countries, while the existence of land concentration processes is noted in others (see table 1)

(…) Particularly striking are the values ​​and the trend of the land concentration index for some countries (see last column of table 1). In general, all the values ​​of the coefficient are very high, which shows the high concentration of land (in fact, 12 countries out of the 23 with complete information present Gini index values ​​equal to or greater than 0.8; 1.0 means a degree of total concentration). Among the countries that register a tendency to increase the index, all have values ​​greater than 0.8.”

 

The quoted part of the study of Germán Escobar, published by the foundation of the German imperialism, in spite of the attempts to watch the reality by means of the use of the terminology of the academician, sample with the facts contributed, that come affirming on the character of our economy. The underlined ours serve to stand out the before affirmed. Likewise, the underlined in the reports and annexes are ours, except observation in contrary.

 

The Chairman  Gonzalo says:

 

“The division of the land, the parcelling out, leads to minifundism and this determines a setback in the cultivation of the soil because the possibility of applying new forms of agricultural production is restricted. On the plot, the whole family works until exhaustion, a great labor force is invested but the net product progressively decreases as the gross product increases.

The same applies for all the small production, as we have previously analyzed, the more gross consumption, the less net consumption and no one escapes this law, but this is optimal for imperialism because it buys at a lower cost, exploiting immensely. This phenomenon in the countryside also has repercussions against the proletariat because the countryside has to consume less, production has to fall, workers' wages are reduced and there is a lot of room for unemployment. In another text, Marx tells us that small property is condemned by history”.

 

II


It is necessary to see, in the report on the MSMEs, although it only deals with formal enterprises, an interesting comparison (see graphs I.1 and I.3), which allows us to differentiate the productive structure of our countries with that of the developed or imperialist capitalist countries, starting, for our part, from the fact that we cannot erase the differences between the large enterprise of imperialism and the large enterprise of the countries of bureaucratic capitalism. We cannot say that “everything is a monopoly”, although both have this character, the large imperialist monopoly enterprises play the dominant role, while the large monopoly enterprise of bureaucratic capitalism (native) are intermediaries of the former, that is, economic agents of imperialism.

 

The aforementioned report also allows us to document that we cannot see imperialism as a whole, as Lenin warned in his polemic against Bukharin (see appendix), because there is no such whole, but rather the conjunction of the two contradictory “principles” of competition and monopoly; this is all the more true for its sick child, bureaucratic capitalism, that is, the dominant path that imperialism imposes in a semi-feudal and semi-colonial country. There is not only the large company, but also the medium or national, the small and even the so-called micro-company.

 

Chairman Mao specified:

“A handful of monopoly capitalists occupy the dominant position in these (imperialist) countries. Together there is a large number of medium and small capitalists. It is said that American capital is both centralized and decentralized” (Notes on the Manual of Political Economy of the USSR).

“China has already of a modern industry that constitutes roughly the 10 percent of his economy; this is a factor of progress, this differs of the ancient times (…)

China still has an agriculture and a craftsmanship disperse and individual that constitute roughly the 90 percent of all his economy; this is a factor of retard, this does not differ a lot of the ancient times; the 90 percent, more or less, of our economic life remains still in the level of the ancient times (…)

 The modern industry of China is extremely concentrated, although the value of his production arrives only to the 10 percent roughly of the global value of the production of the national economy; the greater and more important part of the capital is concentrated in hands of the imperialist and of his lacayos, the bureaucratic capitalists Chineses

(…) The capitalist industry deprived of China, that occupies the second place in the modern industry of the country, represents a strength that  does not have to be overlooked. The national bourgeoisie of China and his representatives, oppressed or restricted by the imperialism, the feudalism and the bureaucratic capitalism, often have taken part or kept a neutral position in the fights of the popular democratic revolution.” (President Mao, Report in front of the II Session Plenaria of the CC, 5 March 1949).

 

The report of the ECALY on the * MSMEs, as we will see, refers to our countries as having a “heterogeneous productive structure”, trying to conceal the true nature of the same. We will leave aside, for the moment, the part of the report that refers to the category of companies and employment. Let us see:

 

“In relation to the European Union, the most relevant differences refer to the greater relative weight of formal micro-enterprises and the consequent lower participation of other categories of companies, including large ones, which in Latin America are 0.5% of the total, while in the European Union they reach 0.2%”.

 

Then, further on, it says:

The participation of large companies is very high in the areas of mining; electricity, gas and water, and financial intermediation (...), which are the three sectors of greatest productivity in Latin America: compared to the average of the economy (...)

(...) in Latin America (...) smaller companies in low productivity activities. This suggests a heterogeneous productive structure in which a small number of companies concentrate a large part of the regional GDP, in sectors with very high productivity, while the rest are in activities whose performance is quite poor. In this sense, it is worth highlighting that, in the region, the three sectors with the highest productivity represent 26.9% of the added value, but only 8% of total employment and 1.8% of the number of companies.”

 

Then, it shows us graph 1.1 and 1.3, where a certain similarity can be seen in terms of the companies structure of both types of economy:

 

 


Chart I.3 European Union: distribution of companies by size, 2016 (Percentages) Micro-enterprises Small Medium-sized Large 92.9 5.9 1.0 0.2 Source: Prepared by the authors, based on official data.

 

 

 

But, beyond the similarity, the same report talks about the differences between companies in our LAC countries (oppressed nations) and companies in the imperialist countries of the EU:

 

“In the European Union, the relative weight of MSMEs in formal employment is even greater than in Latin America and reaches 69.4%, although this is not the main feature of the differences between the two regions, as will be seen later.

The information on production shows more clearly the heterogeneity of the productive structure in Latin America. MSMEs account for only 24.6% of production (24.9% in 2009), despite representing 61.2% of employment and 99.5% of companies.

The situation is very different in the European Union, where in 2015 MSMEs accounted for 56.2% of added value.”

 

However, the broadest base is made up of micro-enterprises, where self-employment is found. The report does not mention this, but self-employment in Latin America is not subject to dependency (wage) relations, while in the EU, the wage relationship of the employment contract is disguised as a service contract between companies, which the International Conference of Labour Statisticians of the ILO calls “atypical forms of employment” (CIET, 2018, Resolution I). In the countries of the European Union, around 25% of “non-salaried workers” are, in fact, salaried workers, economically dependent on a client or a very small number of them”, according to EUROFOUND, 2017. That is, legal ways have been created to circumvent their own labour regulations and those of the World Trade Organisation, so that companies can employ workers as if they were independent entrepreneurs, disguising the employment contract as if it were a service provision contract. In the USA, self-employed workers are around 6%.

 

Bearing in mind the above clarification, let us continue with the report, which says:

 

The biggest differences between the two regions can be observed in the micro-enterprise segment.

In Latin America, micro-enterprises correspond to 88% of formal companies and contribute 27% of employment and barely 3.2% of production, while in the European Union they represent 93% of companies, 30% of employment and 20% of production.”

 

Furthermore, it is necessary to clarify, in order to see the depth and extent of the differences: that in Peru, 78% to 72% of employment is informal, therefore, adding all the categories, formal employment varies from 22% to 28% of the employed EAP; this further shows the backward character of our economy, its semi-feudal character, like the other LAC countries.

 

Continuing, the report shows the following graphs:

 

 


 



This situation reflects the characteristics of microenterprises in the regio“n (as well as some MSMEs), since they are companies that operate in limited local markets that depend on the evolution of internal demand, in sectors with low barriers to entry and exit, that have high birth and death rates and that, many times, respond more to self-employment and survival strategies than to a dynamic of business development.”

 

The above clarifies the pre-capitalist character, not only of micro but also of small and even some medium-sized companies, “high birth and death rates”, they are created and die because they operate in closed or limited markets, that is, with little development of production because the machinery, equipment and even the inputs come from abroad, therefore, limited markets, internal demand limited by the vile exploitation of the immense mass of small agricultural producers, who produce below the physical limit and, but, who supply the internal market with 80 or 90% of internal consumption, thereby keeping wages and demand low. This serves to keep wages low in the large companies of imperialism and its native economic agents, the big bourgeoisie. It is not a problem of rising or falling prices but of an exchange of unequal values.

 

The small farmer allocates part of his production to self-consumption and sells the rest on the market, which together constitutes the return on his production costs, but without obtaining the parts of the price destined to cover the profit. In this way, the surplus product, the part to return the surplus work, is appropriated as pre-capitalist (semi-feudal) rent from the land by the State, the landowners, the big bourgeoisie, all for the benefit of imperialism through unequal exchange in world trade and, mainly, the investment of imperialist capital in its various forms.  “ (…) In what consists the exploitation, see the difference, of a way explodes it to him: like class organised the bourgeoisie explodes it through the State by means of taxes; and like capitalists, in the modalities of the usury, of the loan, of the capital, of the interest, those that no paid earn  with the mortgage. And how it explodes it the Landlord? By the income. Like this it is as it differentiates  the semi-feudalidad” (President Gonzalo). All on the basis of imperialist oppression over our countries, economic monopoly of imperialism over our economy.

 

III


The report, elaborating on the differences, goes on to say:

 

The various sectorial specializations and productive structures that differentiate Latin American MSMEs from European ones are also evident in the participation of these companies in exports. Here the dominance of large companies is even greater than with regard to production (see Table I.5).

 

 


 

While in the countries of the European Union, smaller companies can generate more than half of exports, in Latin America, if we consider the few cases in which reliable information is available, large companies easily exceed 80% of foreign sales.”

 

This refers to the fact that the majority of medium-sized, small, etc. companies in the imperialist countries of the EU are integrated into the different supplier networks of the large monopolies. While in our countries they have little connection with large companies, as can be seen from the following quote, which shows the heterogeneity of the economy, that is, a modern (capitalist) sector and the rest, the majority, the backward sector, the semi-feudal base of the country, the Report says:

 

“When the dynamics and composition of the economy are considered, the explanation for this productivity gap can be found in the concentration of production in a few activities intensive in natural resources (agriculture, fishing, mining and some industrial sectors), which generate a very large amount of foreign currency through exports but operate with very few connections with the rest of the productive structure and do not have relevant effects in terms of technological spillovers, creation of local capacities and territorial development. At the same time, there are also dynamic productive chains, as is the case of the automotive industry in Brazil and Mexico and, to a lesser extent, the aerospace industry in these same countries and the electronics industry in Mexico. But these are isolated cases, whose success is questioned, or at least incomplete, and does not manage to modify the general economic panorama of Latin America.”

 

We clarify that the report here is referring to that industry integrated within the so-called value chains - or vertical integration of imperialist monopolies -, in general with the same impact on the rest of the country's economy as the large exporting company, therefore, it is not a national industry, but rather a maquila industry. Continuing with the report:

 

These differences and sectoral specificities help to understand the structural heterogeneity of Latin America. However, the characteristics of the companies allow us to visualize other equally important aspects of the same phenomenon.

(…) the analysis of internal relative productivity (Internal relative productivity refers to the quotient between the value of the productivity of the work of each segment of the MSMEs and the value of the productivity of the work of the large companies in a given country or region).

(…) In this sense, in Latin America the difference between micro-enterprises and large companies is, on average, seven times greater than that recorded in Europe. Likewise, the differences in performance between the different segments of companies that make up MSMEs are much more marked in Latin America than in the European Union. For example, in the latter, the productivity of a medium-sized company is less than double that of a micro-enterprise, while in Latin America it is more than seven times higher.”

 

“(…) E. Insertion in the productive structure. The differences that can be seen between MSMEs in Latin America and the European Union reflect different productive systems, in which these companies are clearly not inserted in the same way. In the first case, insertion is secondary, given that a small number of large companies control and produce the majority of the GDP and almost all exports, while in the other case the role of MSMEs is central to guarantee the functioning of the productive structure, the creation of added value and the sales of goods and services abroad (…)

 

The experiences of productive articulation, both in the form of networks and chains of suppliers, are relatively scarce in Latin America and also suffer from serious limitations, even in the most successful cases (…) a poorly articulated productive system dominated by a small number of large companies.”

 

The productive structure of the imperialist countries is “coordinated” and subject to the large monopolistic companies generated by financial capital, “centralized and decentralized” (Chairman Mao).

 

“In the countries of the European Union, most MSMEs are linked together in networks, they are part of supply chains of large national and foreign companies, and they produce specific goods and services that do not compete with the mass-produced products of large companies.

 

The report on MSMEs in Latin America agrees with what, as we have seen, is summarized in the “Current economic-productive profile of the country” (The challenges of productive transformation in Latin America, National profiles and regional trends, Volume 1: Andean Region, Friedrich-Ebert-Stiftung, CHAPTER V Peru —Luis Angel Rodriguez Salcedo), when it refers to the “primary export and service character” “oriented to the world market” of the same and its lack of linkage with the whole economy: “enclave economy”, which does not generate employment, etc.

 

This “model” corresponds to the late capitalism that imperialism promotes in our countries on a semi-feudal and semi-colonial basis, which generates more backwardness, submission and deformation of the productive structure of the country.

 

Let us remember that the development of capitalism has followed the opposite path both in Europe and in the United States, Japan, Canada, Australia, New Zealand, that is, from the inside out. For this reason, Lenin, in order to study the development of capitalism in Russia, allowed himself the abstraction of the foreign market following what Marx established in Capital.

 

IV


Demarcating himself from the Economic Commission for Latin America and the Caribbean (ECLAC) study on the Micro, Small and Medium-Sized enterprises (MSMEs)

 

Micro and small businesses, like small farmers, are subject to sinister oppression and encompass a large amount of labor force; As the reactionaries themselves say, they serve as a "social cushion", since the policies of imperialism and reactionary governments are based on these masses to impose their policies of plundering and new capitalist accumulation, apart from aiming to have a social base of lackeys or followers or deceived masses for a time.

 

On the basis of this mass of producers in the city and the countryside subjected to sinister exploitation, who produce in the worst conditions and even below the physical limit of their labor force, the dominant path that imperialism imposes in our country (bureaucratic capitalism) develops, maintaining the low value of the salaried labor force for the benefit of the big bourgeoisie and imperialism. The push of imperialist institutions such as the ECLAC, as its report highlights, and of the different reactionary governments of our country to the policies of promotion of the MSMEs only serve to sap the energy of our people.

 

These types of companies, both in the city and in the countryside, serve to lower wages and increase profits, says Chairman Gonzalo. This is not surprising in any capitalist system, much more so in the system of bureaucratic capitalism, it is part of its process and those who benefit are the big bourgeoisie and imperialism.

 

Most of the companies mentioned in the previous paragraph belong to the case of simple commodity production, in which each producer is tied to his own means of production. It is not a question of the naked producer deprived of means of production and of life, even if these are miserable and typical of the state of backwardness produced by semi-feudalism. In addition, in the case of the medium-sized company, the organic composition of the capital is low, and its productivity is much lower than that of the large imperialist company in the country and, much more, is the difference with respect to the companies in the imperialist countries. The same can be said of the large exporting company of mining, agro-export, etc. of bureaucratic capitalism, which have low capital accumulation, are rentiers and produce with salaries, by far, lower than the large imperialist companies. The micro and small companies, formal and informal, are in their great majority, as can be gathered from the Statita report cited above, pre-capitalist, that is, they express the semi-feudal base of the country.

 

The Report of the II Plenary Session of the CC of the PCP, from the beginning of the 90s of the last century, says: If we add micro, small and artisanal industries we would have 26% of the GDP, the medium-sized industry contributes 28% alone, that is its strength; and large industry contributes 46%, that is, the largest production is contributed by large industries and comprises 12.3% of the industrial EAP, with few workers it contributes the largest productive percentage, this is typical of all capitalist systems, and also only with 0.14% of companies. So, how can micro, small and medium production be the axis of economic development? It cannot be the driving force, it is not real within its system.

 

Another policy: overcoming structural disarticulation, particularly between small and medium-sized companies and large companies. What imperialism, CEPAL and reactionary governments are looking for is to tie both, small and medium, to large companies through financial systems and low wages, systematically; All in function of the big industry and this oriented to exportation in service of imperialism.

 

Then the new model of accumulation imposed by Fujimori at the beginning of the 90s, which continues until now, according to the President: It is nothing but to concentrate in the hands of the exploiters the greatest amount of means of exploitation by dispossessing the small and medium owners and taking from each other, even part of their own property; to increase and concentrate more surplus value, lowering salaries; to appropriate state productive means that would be more than 5,000'000 dollars, according to the University of the Pacific. For this new model, emphasis is placed on economic growth, which is nothing but the mandate of the Cepal. As for jobs, they insist on small and medium production, it is the mandate of imperialism.

 

With its development strategy (Fujimori, the ECLAC and the Imperialism), “it contemplates the simultaneous promotion of growth, inserted from the beginning in the development strategy of the modern sectors, a policy of incentives to the export sector, foreign investment and industrial development. In the traditional and informal sectors, the development of micro and small businesses and the creation of rural markets as well as rural industrialization will be encouraged. The role of the market will be privileged. The State will be called upon to play a guiding role, seeking to reverse a protectionist structure linked to import substitution. We will put an end to the anti-export bias, to low rates of agricultural investment, to capital subsidies and to the pro-urban and anti-rural bias.” In the so-called modern sectors, they seek to produce for export; foreign investment will be highly favorable to imperialism. What industrial development are they talking about if they do not have energy production, which is necessary to promote industrial development? How is the only steel industry there is? How is the petrochemical industry? They have an outdated financial system, a backward commercial system and an agricultural system that does not satisfy the needs of the people; they produce for export and the productive base itself is collapsed. Therefore, words.

 

The scientific Marxist-Leninist-Maoist prediction of Chairman Gonzalo against the plan of the fascist, genocidal and traitor Fujimori to re-launch bureaucratic capitalism has been fulfilled. It has totally failed, as demonstrated by the report we have just seen on the current situation (as of 2020) of MSMEs in LAC, which covers the case of Peru.

 

Then come the annexes corresponding to this part

 

.....

 

 

 

 

 

NOTAS Y MATERIALES SOBRE EL PERÚ CONTEMPORÁNEO (III, continuación d.)

 

I

 

Como venimos viendo, el estudio de la CEPAL sobre las Mipymes, documenta, que la gran empresa del imperialismo o de la gran burguesía nativa, a su servicio, que es la que domina las exportaciones primarias, más las empresas medianas o nacionales constituyen el llamado sector moderno de la economía,  el resto pertenece en su inmensa mayoría a la economía pre-capitalista (semifeudalidad).

 

 Ese camino de desarrollo basado en la inversión imperialista y orientado a la exportación de bienes primarios, es el camino  del capitalismo burocrático, el camino dominante que el imperialismo imprime en un país atrasado como el nuestro, en un país semifeudal y semicolonial. Ademas, el Estado que dirige esa base no puede desarrollar las fuerzas productivas porque está al servicio de las tres montañas que nos oprimen: el imperialismo, el capitalismo burocrático y la semifeudalidad. Es importante comprender este problema, porque así estaremos pertrechados para combatir la tesis del carácter capitalista del país y sus derivaciones políticas.

 

Ese camino está basado en la extensiva utilización del capital imperialista, de sus expertos y de tecnología proporcionada por este capital extranjero y la “ayuda“ solo sirve para mantener el atraso y la dominación de las tres montañas que nos oprimen. Se trata de romper con la dominación imperialista, el capitalismo burocrático y la semifeudalidad mediante la guerra popular para culminar la revolución de nueva democracia. 

 

El crecimiento y la acumulación del capital -en  la economía del capitalismo burocrático - está al servicio del imperialismo, por eso, está orientado a la exportación como lo primario, no se produce un crecimiento autosostenido y coordinado de la agricultura, la industria doméstica y el comercio, sino subordinado al capital extranjero y el mercado mundial imperialista e impide la coordinación de la economía nacional. No podremos desarrollar la industria nacional sin acabar con las tres montañas que nos oprimen, nos enseña el Presidente Mao. El Presidente Gonzalo ha establecido, que: “El capitalismo burocrático en el Perú es anti-campesino, destruye la producción campesina y hunde más en la miseria al campesinado, estanca la industria rural, la artesanía”.

 

Sabemos, según Lenin, cuando estudia el desarrollo del capitalismo en Rusia y en la agricultura de los Estados Unidos, que la elevación del desarrollo industrial crea mercado para la agricultura y determina su intensificación y un más marcado carácter capitalista. El número de agricultores independientes en proporción a la población rural en su conjunto disminuye, mientras, el número de los agricultores dependientes, de los explotados, es decir de los asalariados se incrementa. En el desarrollo del capitalismo sin las atadura semifeudales. el incremento del empleo de trabajo asalariado supera el aumento de la población rural y del número de farmars. Ese es el típico desarrollo del capitalismo libre de las trabas feudales por la revolución burguesa.

 

En nuestros país y demás países de América Latina y el Caribe (ALC), donde no ha habido una revolución burguesa, no se ha destruido la semifeudalidad  y, por tanto, esta solo evoluciona y se constituye en la principal traba de este desarrollo; por lo que, si bien crece el número de asalariados (proletarios y semi-proletarios agrícolas) por el desarrollo del capitalismo burocrático en el campo, basado en los grandes latifundios,  se mantiene y hasta aumenta el número de pequeños  campesinos y de las unidades económicas de estos.

 

Característico de este proceso de lenta evolución de la semifeudalidad al capitalismo burocrático es el aumento del minifundio, expresada en número de unidades económicas pequeñas ( a continuación, en la tabla 1, figuran como fincas pequeñas) y la concentración de la tierra en los grandes latifundios (por el otro), ver también el indice de concentración de la tierra en la tabla 1.




Fuente: Estructura y tenencia de la tierra agrícola en América Latina y el Caribe, Germán Escobar,  marzo 2016, Fundación Friedrich Ebert.

Quien sostiene: “Los países de América Latina y el Caribe (ALC) tienen una estructura agraria considerada entre las más inequitativas del planeta. Una de las ex-presiones claras de la heterogeneidad de ALC se puede leer en la estructura agraria en sí misma (…) la estructura agraria del subcontinente comparte algunos elementos que se relacionan con la concentración de la tierra y otros recursos del sector rural en pocas manos, un alto grado de inseguridad jurídica de la tenencia de la tierra y usos del recurso que configuran indicadores de baja productividad (…) Asimismo, los productos consumidos en la región se producen, en su gran mayoría, en las pequeñas explotaciones.

(…) La estructura agraria de ALC se ha modificado a lo largo del tiempo y hoy presenta una condición diversa y contrapuesta en los países de la región: los datos indican que existe una progresiva tendencia a la fragmentación y minifundización en algunos países, al tiempo que se constata la existencia de procesos de concentración de tierras en otros (v. tabla 1)

(…) Especialmente llamativos son los valores y la tendencia del índice de concentración de tierra para algunos países (v. última columna de la tabla 1). En general, todos los valores del coeficiente son muy altos, lo que muestra la gran concentración de la tierra (de hecho, 12 países de los 23 con información completa presentan valores del índice de Gini iguales o superiores a 0,8; 1,0 significa un grado de concentración total). Entre los países que registran una tendencia a incrementar el índice, todos tienen valores superiores a 0,8”.

 

La parte citada del estudio de Germán Escobar, publicado por la fundación del imperialismo alemán, pese a los intentos de velar la realidad mediante el uso de la terminología de la académica, con los hechos que aporta, muestra lo que venimos afirmando sobre el carácter de nuestra economía. Los subrayados nuestros sirven a destacar lo antes afirmado. Asimismo, los subrayados en los informes y anexos son nuestros, salvo observación en contrario.

 

El Presidente Gonzalo dice:

“La división de la tierra, la parcelación, lleva al minifundismo y éste determina un retroceso en el cultivo del suelo porque se restringe la posibilidad de aplicar formas nuevas de producción agrícola. En la parcela, trabaja toda la familia hasta el agotamiento, se invierte una gran fuerza de trabajo pero el producto neto disminuye progresivamente al aumento del producto bruto.

Esto mismo rige para toda la pequeña producción, a más consumo bruto menos consumo neto y de esa ley nadie se escapa, pero esto es óptimo para el imperialismo porque compra a menor costo explotando inmensamente. Este fenómeno en el campo, además repercute en con­tra del proletariado porque así el campo tiene que consumir menos, la producción tiene que bajar, los salarios de los obreros se reducen y hay mucho margen de desocupación. En otro texto, Marx nos habla de que la pequeña propiedad está condenada por la historia”.

 

II

 

Es necesario ver,  en el informe sobre la Mympes, aunque solo trata de las empresas formales, una interesante comparación, (ver gráficos I.1, y  I.3), que nos permite diferenciar  la estructura productiva de nuestros países con la de los países capitalistas desarrollados o imperialistas, partiendo, de nuestra parte, que no podemos borrar las diferencias entre la gran empresa del imperialismo y la gran empresa de los países de capitalismo burocrático. No podemos decir que “todo es monopolio”, si bien ambas tienen este carácter, las grandes empresas monopolistas imperialistas desempeñan el papel dominante, mientras la gran empresa monopolista del capitalismo burocrático (nativas) son intermediarias de las primeras, esto es, agentes económicos del imperialismo.


Asimismo, el Informe antes nombrado, nos permite documentar que no podemos ver el imperialismo como un todo, como lo advirtió Lenin en su polémica contra Bujarín (ver anexo), porque no existe tal todo, sino la conjunción de los dos “principios” contradictorios la competencia y el monopolio, ; esto es tanto más válido, para su hijo enfermo, el capitalismo burocrático, es decir, el camino dominante que el imperialismo imprime en un  país semifeudal y semicolonial, no solo existe la gran empresa, sino también la mediana o nacional, la pequeñas y hasta la llamada  microempresa.

 

El Presidente Mao, precisó:

“Un puñado de capitalistas monopolistas ocupan la posición dominante en estos países (imperialistas). Conjuntamente se encuentra un gran número de capitalistas medianos y pequeños. Se dice que el capital norteamericano está a la vez centralizado y descentralizado” (Notas acerca del Manual de Economía Política de la URSS).

 “China dispone ya de una industria moderna que constituye aproximadamente el 10 por ciento de su economía; esto es un factor de progreso, esto difiere de los tiempos antiguos (…)

 China aún tiene una agricultura y una artesanía dispersas e individuales que constituyen aproximadamente el 90 por ciento de toda su economía; esto es un factor de atraso, esto no difiere mucho de los tiempos antiguos; el 90 por ciento, más o menos, de nuestra vida económica permanece aún en el nivel de los tiempos antiguos (…)

La industria moderna de China está sumamente concentrada, aunque el valor de su producción llega sólo al 10 por ciento aproximadamente del valor global de la producción de la economía nacional; la parte mayor y más importante del capital está concentrada en manos de los imperialistas y de sus lacayos, los capitalistas burocráticos chinos (…)

La industria capitalista privada de China, que ocupa el segundo lugar en la industria moderna del país, representa una fuerza que no debe ser pasada por alto. La burguesía nacional de China y sus representantes, oprimidos o restringidos por el imperialismo, el feudalismo y el capitalismo burocrático, a menudo han tomado parte o mantenido una posición neutral en las luchas de la revolución democrática popular.” (Presidente Mao, Informe ante la II Sesión Plenaria del CC, 5 de marzo de 1949).


El informe de la CEPAL sobre los Mypimes, como se verá se refiere a  nuestros países, como de “ una estructura productiva heterogénea”, tratando de velar el verdadero carácter de la misma. Dejamos de lado, por el momento, la parte del informe que se refiere a la categoría de las empresas y empleo. Veamos:

 

En relación con la Unión Europea, las diferencias más relevantes se refieren al mayor peso relativo de las microempresas formales y a la consecuente menor participación de las otras categorías de empresas, incluidas las grandes, que en América Latina son el 0,5% del total, mientras que en la Unión Europea alcanzan el 0,2%”.

 

Luego, más adelante, dice:

La participación de las grandes empresas es muy elevada en las áreas de minería; electricidad, gas y agua, e intermediación financiera (...), que son los tres sectores de mayor productividad en América Latina: en comparación con el promedio de la economía (...)

(…) en América Latina (...) las empresas de menor tamaño en actividades de baja productividad. Esto sugiere una estructura productiva heterogénea en la cual un número reducido de empresas concentran gran parte del PIB regional, en sectores con una productividad muy elevada, mientras el resto se encuentra en actividades cuyo desempeño es bastante pobre. En este sentido, vale la pena destacar que, en la región, los tres sectores de más alta productividad representan el 26,9% del valor agregado, pero apenas el 8% del empleo total y el 1,8% del número de empresas”.

 

Luego, nos muestra el gráfico 1.1 y el 1.3, donde se ve cierta similitud en cuanto a la estructura de empresas de ambos tipos de economía:

 



 Gráfico I.3 Unión Europea: distribución de las empresas según tamaño, 2016 (En porcentajes) Microempresas Pequeñas Medianas Grandes 92,9 5,9 1,0 0,2 Fuente: Elaboración propia, sobre la base de datos oficiales.



Pero, más allá de la similitud , en el mismo informe se habla de las diferencias entre las empresas de nuestros países de ALC (naciones oprimidas) y las empresas de los países imperialistas de la UE:

“En la Unión Europea el peso relativo de las mipymes en el empleo formal es aún mayor que en América Latina y alcanza el 69,4%, aunque este no es el rasgo principal de las diferencias entre las dos regiones, como se verá más adelante.

La información relativa a la producción muestra con mayor claridad la heterogeneidad de la estructura productiva de América Latina. Las mipymes concentran solo el 24,6% de la producción (24,9% en 2009), pese a representar el 61,2% del empleo y el 99,5% de las empresas.

 La situación es muy distinta en la Unión Europea, donde en 2015 las mipymes representaban el 56,2% del valor agregado”.

 

Pero, la base más amplia lo constituyen las microempresas, donde están las del autoempleo, el informe no habla de esto, pero el autoempleo en América Latina no esta sujeto a relaciones de dependencia (salariales), mientras que en la UE,  la relación salarial del contrato  de trabajo se disimula como contrato de servicios entre empresas, lo que la Conferencia Internacional de Estadísticos del Trabajo de la OIT llama “formas atípicas de empleo”(CIET, 2018, Resolución I) . En los países de la Unión Europea, alrededor del 25% de los “no asalariados” son, en los hechos asalariados, dependientes desde el punto de vista económico de un cliente o de un número muy reducido de ellos”, según EUROFOUND, 2017. Esto es, se han creado formas legales para eludir sus propias normas laborales y de la Organización Mundial de Comercio, para que las empresas puedan emplear obreros como si fueran empresarios independientes, encubriendo el contrato de trabajo como si fuera de prestación de servicios. En los EE.UU. Los independientes son alrededor del 6%.

 

 Teniendo en cuenta la aclaración precedente sigamos con el informe, que dice:

 

 Las diferencias más grandes entre las dos regiones se pueden observar en el segmento de las microempresas.

En América Latina las microempresas corresponden al 88% de las empresas formales y aportan el 27% del empleo y apenas el 3,2% de la producción, mientras que en la Unión Europea representan el 93% de las empresas, el 30% del empleo y el 20% de la producción”.

 

Además, es necesario aclarar, para ver la profundidad y extensión de las diferencias: que en el Perú del 78% al 72 % del empleo es informal, luego pues, sumando todas las categorías, el empleo formal varía de 22% a 28% de la PEA ocupada; eso muestra más aún el carácter del atraso de nuestra economía, su carácter semifeudal , como los demás países de ALC.

 

Prosiguiendo, el informe, muestra los siguientes gráficos :




Luego, el informe, comenta:

 

Esta situación refleja las características de las microempresas de la región (así como de una parte de las pymes), ya que son empresas que operan en mercados locales acotados que dependen de la evolución de la demanda interna, en sectores con bajas barreras a la entrada y la salida, que tienen tasas elevadas de natalidad y mortalidad y que, muchas veces, responden más a estrategias de autoempleo y sobrevivencia que a una dinámica de desarrollo empresarial”.

 

Lo anterior aclara el carácter pre-capitalista, no solo de la micro sino también de la pequeña y hasta algunas de las medianas empresas, “alta tasa de natalidad y mortalidad”, se crean y mueren por que operan en mercado cerrados o limitados, es decir, con escaso desarrollo de la producción porque las maquinarias, equipos y hasta los insumos vienen del exterior, por tanto, mercados acotados, demanda interna limitada por la vil explotación de la inmensa masa de pequeños productores agrícolas, que producen por debajo del límite físico y, pero, que proveen al mercado interno del 80 o 90 % del consumo interno, con lo cual mantienen bajo el salario y la demanda. Esto sirve a mantener bajo el salario en las grandes empresas del imperialismo y de sus agentes económicos nativos, la gran burguesía. No es problema de aumento o baja de precios sino de intercambio de valores desiguales.

 

 El pequeño campesino destina parte de su producción al auto-consumo y  el resto lo vende en el mercado, lo que sumados constituyen la retribución a sus costos de producción, pero sin obtener las partes del precio destinadas a cubrir la ganancia. De esta manera, el plus-producto, la parte para retribuir el plus trabajo, se lo apropia como renta pre-capitalista (semifeudal) de la tierra el Estado, los terratenientes, la gran burguesía, todo en beneficio del imperialismo a través del intercambio desigual en el comercio mundial y, principalmente, de la inversión del capital imperialista bajo sus diversas formas (…) En qué consiste la explotación, ver la diferencia, de una manera se la explota: como clase organizada la burguesía la explota a través del Estado mediante impuestos; y como capitalistas, en las modalidades de la usura, del préstamo, del capital, del interés, los que no pagados se cobran con la hipoteca. Y ¿cómo lo explota el terrateniente? por la renta. Así es como se diferencia la semifeudalidad” (Presidente Gonzalo). Todo sobre la base de la opresión imperialista sobre nuestros países, monopolio económico del imperialismo sobre nuestra economía.  

 

III

 

El informe abundando sobre las diferencia, a continuación, dice:

 

“Las diversas especializaciones sectoriales y estructuras productivas que diferencian a las mipymes latinoamericanas de las europeas se hacen patentes, además, en la participación de estas empresas en las exportaciones. Aquí el dominio de las grandes empresas es aún mayor que respecto a la producción (véase el cuadro I.5).

 

 


Mientras en los países de la Unión Europea las empresas de menor tamaño pueden llegar a generar más de la mitad de las exportaciones, en América Latina, si se consideran los pocos casos en los cuales se puede contar con información confiable, las grandes empresas superan fácilmente el 80% de las ventas al exterior”.

 

Esto se refiere a que la mayoría de las empresas medianas, pequeñas, etc. en los países imperialistas de la UE están integradas en las diferentes redes de proveedores de los grandes monopolios. Mientras en nuestros países tienen escasa conexión con la gran empresa, como se desprende de la siguiente cita, que muestra la heterogeneidad de la economía, es decir, un sector moderno (capitalista) y el resto, la mayoría, el sector atrasado, la base semifeudal del país, el Informe dice:

 

Cuando se considera la dinámica y la composición de la economía, la explicación de esta brecha de productividad se puede encontrar en la concentración de la producción en pocas actividades intensivas en recursos naturales (agricultura, pesca, minería y algunos sectores industriales), que generan una cantidad muy grande de divisas a través de las exportaciones pero operan con muy pocas conexiones con el resto de la estructura productiva y no tienen efectos relevantes en términos de derrames tecnológicos, creación de capacidades locales y desarrollo territorial. Al mismo tiempo, hay también cadenas productivas dinámicas, como es el caso de la industria automotriz en el Brasil y México y, en menor medida, de la industria aeroespacial en estos mismos países y la industria electrónica en México. Pero se trata de casos aislados, cuyo éxito es cuestionado, o por lo menos incompleto, y no logra modificar el panorama económico general de América Latina”.

 

Aclaramos, que el informe aquí se esta refiriendo a esa industria integrada dentro de las llamadas  cadenas de valor  - o integración vertical de los monopolios imperialistas -, en general con la misma incidencia en el resto de la economía del país que la gran empresa exportadora, luego pues, no se trata de industria nacional xino de la maquila. Continuando con el informe:

 

“Estas diferencias y especificidades sectoriales ayudan a entender la heterogeneidad estructural latinoamericana. Sin embargo, las características de las empresas permiten visualizar otros aspectos igualmente importantes del mismo fenómeno.

(…) el análisis de la productividad relativa interna  (La productividad relativa interna se refiere al cociente entre el valor de la productividad del trabajo de cada segmento de las mipymes y el valor de la productividad del trabajo de las grandes empresas en un determinado país o región).

(…) En este sentido, en América Latina la diferencia entre microempresas y grandes empresas es, en promedio, siete veces mayor de la que se registra en Europa. Asimismo, las diferencias de desempeño entre los distintos segmentos de empresas que forman las mipymes son mucho más marcadas en América Latina que en la Unión Europea. Por ejemplo, en esta última la productividad de una empresa mediana es menos del doble de la de una microempresa, mientras que en América Latina es más de siete veces superior”.

“(…) E. Inserción en la estructura productiva. Las diferencias que se advierten entre las mipymes de América Latina y de la Unión Europea reflejan sistemas productivos distintos, en los cuales esas empresas evidentemente no se insertan de la misma manera. En el primer caso, la inserción es secundaria, dado que un número reducido de grandes empresas controla y produce la mayoría del PIB y casi el total de las exportaciones, mientras que en el otro el rol de las mipymes es central para garantizar el funcionamiento de la estructura productiva, la creación de valor agregado y las ventas al exterior de bienes y servicios (…)

Las experiencias de articulación productiva, tanto bajo la forma de redes como de cadenas de proveedores, son relativamente escasas en América Latina y además adolecen de serias limitaciones, incluso en los casos más exitosos (…) un sistema productivo poco articulado y dominado por un número reducido de grandes empresas”.

 

La estructura productiva de los países imperialistas esta “coordinada” y sujeta a las grandes empresas monopolistas generadas por el capital financiero, “centralizada y descentralizada” (Presidente Mao).

 

En los países de la Unión Europea, la mayoría de las mipymes se encuentran articuladas entre sí en redes, son parte de cadenas de proveedores de grandes empresas nacionales y extranjeras, y producen bienes y servicios específicos que no compiten con los productos de fabricación masiva de las grandes empresas.

 

Lo expuesto por el informe sobre las Mipymes en América Latina, concuerda con lo que, como habíamos visto, se resume en el “Perfil económico-productivo del país en la actualidad” ( Los desafíos de la transformación productiva en América Latina, Perfiles nacionales y tendencias regionales, Tomo 1: Región Andina, Friedrich-Ebert-Stiftung, CAPÍTULO V Perú —luis ángel rodríguez salcedo), cuando se refiere al “carácter primario exportador y de servicios” “orientado al mercado mundial” de la misma y su falta de encadenamiento con el conjunto de la economía: “economía de enclave”, que no genera empleo, etc.

 

Ese “modelo” corresponde al capitalismo tardío que el imperialismo impulsa en nuestros países sobre la base semifeudal y semicolonial, que genera más atraso, sometimiento y  deformación de la estructura productiva del país.

 

Recordemos, que el desarrollo del capitalismo ha seguido el camino inverso tanto en Europa como en los Estados Unidos, Japón, Canadá, Australia, Nueva Zelandia, es decir de adentro hacia afuera. Por eso, Lenin, para estudiar el desarrollo del capitalismo en Rusia se permitió la abstracción del mercado exterior siguiendo lo establecido por Marx en El Capital.

 

IV

 

Deslindando con el informe Mipymes de la CEPAL

 

Las micro y pequeñas empresas, como los pequeños campesinos, están sometidas a siniestra opresión y abarcan gran cantidad de fuerza de trabajo;  como dicen los propios reaccionarios, sirven de “colchón social”, pues en esas masas se basan las políticas del imperialismo y los gobiernos reaccionarios para imponer sus políticas de esquilmación y nueva acumulación capitalista, aparte de apuntar allí a tener una base social de lacayos o adeptos o masa engañada por un tiempo.

 

Sobre la base de esa masa de productores de la ciudad y el campo sometido a siniestra explotación, que produce en las peores condiciones y hasta por debajo del límite físico de su fuerza de trabajo, se desenvuelve el camino dominante que el imperialismo impone en nuestro país (el capitalismo burocrático), se mantiene bajo el valor de la fuerza de trabajo asalariado en beneficio de la gran burguesía y el imperialismo. El impulso de las instituciones imperialistas como la CEPAL y de los diferentes gobiernos reaccionarios de nuestro pais a las politicas de fomento de las Mipymes solo sirven a esquilmar las energias de nuestro pueblo.

 

 

Ese tipo de empresas, tanto en la ciudad como en el campo, sirven para bajar las remuneraciones y que suban las ganancias, dice el Presidente Gonzalo esto no es de extrañar en todo sistema capitalista, mucho más en el sistema del capitalismo burocrático, es parte de su proceso y quien se beneficia es la gran burguesía y el imperialismo.

 

 

La mayoría de empresas señaladas en el párrafo anterior, pertenecen al caso de la producción mercantil simple, en que cada productor está unido a sus propios medios de producción, no se trata del productor desnudo desprovisto de medios de producción y de vida, aunque estos sean miserable y propios del estado de atraso producto de la semifeudalidad. Además, en el caso de la mediana empresa, la composición orgánica del capital es baja, y su productividad es muy por debajo de la gran empresa imperialista en el país y, mucho más, es la diferencia con respecto a las empresas en los países imperialistas. Lo mismo podemos decir de la gran empresa exportadora de la mineria, agroexportación, etc del capitalismo burocrático, que tienen baja acumulación de capital, son rentistas y producen con salarios, de lejos, más bajos que las grandes empresas imperialistas. Las  Micro y pequena empresas, formales e informales, son en su gran mayoría, como se colige del informe de Statita antes citado, precapitalistas, esto es expresan la base semifeudal del pais.

     

El Informe del II Pleno del CC del PCP, de comienzos de los 90 del siglo anterior, dice: Si juntamos la micro, pequeña y artesanía tendríamos el 26% del PBI, la media aporta con el 28% ella sola, ahí está su fuerza; y la gran industria aporta con el 46% esto es la mayor producción la aporta la grande y comprende el 12.3% de la PEA industrial, con pocos obreros aporta el mayor porcentaje productivo, esto es propio de todo sistema capitalista, además solamente con el 0.14% de empresas. Entonces, cómo que la micro, pequeña y media producción son el eje del desarrollo económico, no puede ser motor, no es real dentro de su sistema.

  

Otra política: superación de la desarticulación estructural, parti­cularmente entre pequeña y mediana empresa con la gran empresa. Lo que buscan el imperialismo, la CEPAL y los gobiernos reaccionarios es atar a las dos, pequeñas y mediana, a la grande a través de sistemas financieros y salarios bajos, sistemáticamente; todo en función de la gran industria y ésta orientada a la exportación en servicio del imperialismo.

 

Luego el nuevo modelo de acumulación impuesto por Fujimori a comienzos de los 90, que prosigue hasta ahora, seg¡un el Presidente: No es sino concentrar en manos de los explotadores la mayor cantidad de medios de explotación despojando a los pequeños y medianos propietarios y arrebatándose entre sí, incluso hasta parte de la propiedad de ellos mismos; aumentar y concentrar más plusvalía, bajando salarios; apro­piarse de medios productivos estatales que serían más de 5,000’000 de dólares, según la Universidad del Pacífico. Para ese modelo nuevo pone énfasis en el crecimiento económico que no es sino el mandato de la Cepal. En cuanto a empleos insisten en la pequeña y mediana producción, es el mandato del imperialismo.

 

Con su estrategia de desarrollo contempla (Fujimori, la CEPAL y el imperialismo): “la promoción simultánea del crecimiento, insertado desde un inicio en la estrategia de desarrollo de los sectores modernos, política de incentivos al sector exportador, la inversión extranjera y el desarrollo industrial. En los sectores tradicionales e informales se fomentará el desarrollo de la micro y pequeña empresa y la creación de mercados rurales así como la industrialización rural. Se privilegiará el rol del mercado. El Estado estará llamado a desempeñar un rol orientador, se busca revertir una estructura proteccionista  vinculada a la sustitución de importaciones. Acabaremos con el sesgo anti-exportador, con las bajas tasas de inversión agrícola, con los subsidios al capital y con el sesgo pro-urbano y antirural”. En los llamados sectores modernos busca producir para exportar; inversión extranjera, será altamente favorable al imperialismo, ¿de qué desarrollo industrial hablan si no tienen producción de energía, la cual es necesaria para impulsar un desarrollo industrial? ¿cómo está la única siderúrgica que hay? ¿cómo está la petroquímica?; tienen un sistema financiero caduco, un sistema comercial atrasado y un sistema agrícola que no satisface las necesidades del pueblo; produce para exportar y la base productiva misma está hundida. Por tanto, palabras.

 

Se ha cumplido la predicción científica marxista-leninista-maoista del Presidente Gonzalo contra el plan del fascista, genocida y vendepatria Fujimori de reimpulsar el capitalismo burocrático. Ha fracasado totalmente como lo demuestra el informe que acabamos de ver sobre la situación actual ( a 2020) de las Mipymes ALC y que abarca el caso del Perú.


Luego vienen los anexos correspondientes a esta parte

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