Celebração vermelha e internacionalista
Vinicius Alves / João Antônio
A
Grande Revolução Cultural Proletária em curso é uma grande revolução
que atinge o homem no que ele tem de mais profundo. Representa uma nova
etapa, marcada por uma maior profundidade e uma maior amplitude do
desenvolvimento da revolução socialista do nosso país. Se bem que
derrocada, a burguesia intenta corromper as massas e conquistar seu
coração por meio do pensamento, da cultura, dos costumes e hábitos
antigos das classes exploradoras com vistas a sua restauração”.Há que confiar nas massas, apoiar-se nelas e respeitar sua iniciativa. Há que desprezar o ‘temor’. Não se deve temer que se ocorram casos de desordem. O Presidente Mao nos disse frequentemente que a revolução não pode ser tão fina, tão tranquila, tão moderada, amável, cortês, restringida e magnânima. Há que deixar que as massas se eduquem a si mesmas neste grande movimento revolucionário e aprendam a distinguir entre o justo e o errôneo, entre a forma correta de proceder e a incorreta. (…) É necessário lograr uma plena e franca exposição de opiniões fazendo pleno uso dos dazibao e dos grandes debates, de modo que as massas clarifiquem os pontos de vista corretos, critiquem os errôneos e desmascarem a todos os monstros. Desta maneira, as amplas massas poderão, no curso da luta, elevar sua consciência política, incrementar sua capacidade, distinguir entre o justo e o errôneo, traçar uma clara linha de demarcação entre os inimigos e elas mesmas”.
XI Sessão Plenária do CC do PCCh, 8 de agosto de 1966
O dia 14 de outubro de 2016 ficará marcado como uma data histórica nas páginas da luta do proletariado revolucionário. Depois de décadas de combate à dispersão do movimento comunista internacional e de ofensiva contrarrevolucionária de caráter geral e convergente do imperialismo com o revisionismo, após o enfrentamento de mil dificuldades, combatendo, resistindo e persistindo na luta ideológico-política em defesa da linha vermelha e da Revolução, centenas de ativistas democráticos e revolucionários do Brasil e de dezenas de outros países se reuniram no Rio de Janeiro para celebrar os 50 anos da Grande Revolução Cultural Proletária (GRCP).
Foi um Ato Político-Cultural grandioso que contou com a presença de centenas de massas camponesas de áreas revolucionárias de todo o país, operários, estudantes, professores, ativistas de movimentos populares, revolucionários e democráticos.
O magnífico ato ocorreu no teatro do Colégio Pedro II, em São Cristóvão. Em destaque via-se uma imponente imagem do Presidente Mao Tsetung saudando o mar de massas na praça Tiananmen; logo próximo, um enorme banner com a foto de Chiang Ching, grande dirigente da GRCP, também ocupava lugar de destaque. Faixas vermelhas com caracteres dourados ornamentavam o ambiente, que foi ficando repleto de pessoas e conformando uma atmosfera vibrante, calorosa. O vigor da juventude combatente, os olhos atentos dos camponeses, o entusiasmo das organizações do estrangeiro e das diferentes regiões do país que se reuniam para uma grande celebração, preparada ao longo de meses, precedida por estudos, lutas ideológico-políticas, ensaios das atividades culturais etc. foram expressões da grandeza do ato.
O jornal A Nova Democracia preparou um caderno especial com a síntese desse dia histórico.
Proletários, uní-vos!
O ato foi aberto com a plenária entoando altivamente e em uníssono A Internacional,
hino do proletariado e dos povos em luta de todos os países. Os
organizadores do ato fizeram a leitura da declaração de partidos e
organizações maoístas “Celebrar o 50º Aniversário da Grande Revolução
Cultural Proletária com Guerra Popular até o Comunismo”, que ressaltou a
necessidade imperiosa de constituir e reconstituir Partidos Comunistas
de novo tipo, isto é, marxistas-leninistas-maoístas, capazes de dirigir
as lutas revolucionárias dos povos do mundo com Guerras Populares
Prolongadas. Ademais a necessidade de dar combate implacável ao
revisionismo de forma inseparável do combate ao imperialismo. Concluída a
leitura dessa importante declaração, foi realizado um chamamento à
defesa combativa da GRCP no seio do movimento comunista internacional,
uma vez que defendê-la significa defender o maoísmo como terceira, nova e
superior etapa da ideologia do proletariado e colocá-lo como mando e
guia da Revolução Proletária Mundial.Também foi feito um chamado a todos os revolucionários e democratas do Brasil e do mundo a apoiarem decidida e irrestritamente a Guerra Popular na Índia. “A Guerra Popular naquele país, dirigida pelo heróico Partido Comunista da Índia (maoísta), enche de orgulho e coragem o proletariado internacional”, afirma declaração lida também na cerimônia de abertura do ato.
Contribuições universais do Presidente Gonzalo
Os presentes ao Ato Político-Cultural destacaram a importância
incontestável do Presidente Gonzalo e do pensamento gonzalo para a
Revolução Proletária Mundial. Foi o Presidente Gonzalo, chefatura do
Partido Comunista do Peru (PCP), quem sistematizou de forma profunda e
aplicou de forma criadora o maoísmo à realidade da Revolução Peruana.
Seus aportes são contribuições de valor universal e se faz necessária
uma grande luta por compreendê-las, defendê-las, encarná-las e
aplicá-las. Em sua intervenção, a delegação do Chile chamou a atenção
para a síntese realizada pelo Presidente Gonzalo sobre a GRCP e o
pensamento mao tsetung. No documento “Eleições, não! Guerra popular,
sim!”, publicado em 1991, a chefatura do Partido Comunista do Peru
afirma, na ocasião, que: “A Grande Revolução Cultural Proletária é a
questão fundamental do maoísmo; se não compreendemos bem o maoísmo como
nova, terceira e superior etapa do marxismo não se entende nada (...);
sabemos bem que ser marxista hoje é ser marxista-leninista-maoísta,
principalmente maoísta”.Nessa mesma linha, a delegação da Bolívia ressaltou o compromisso dos revolucionários para com a reconstituição de Partidos Comunistas de novo tipo, Partidos Comunistas marxistas-leninistas-maoístas, principalmente maoístas, demonstrando, com isso, sintonia ideológico-política com o documento internacionalista anteriormente referido. Necessário também, para a delegação boliviana, é reconhecer os aportes universais do Presidente Gonzalo e lutar incansavelmente para pôr abaixo as três montanhas que oprimem os povos das colônias e semicolônias — o latifúndio, a grande burguesia e o imperialismo.
A delegação das Ilhas Canárias lembrou que foi o Presidente Gonzalo o principal defensor no seio do movimento comunista internacional de que o maoísmo é a terceira, nova e superior etapa do marxismo.
O Centro Cultural por um Novo Peru dentro de um Mundo Novo, a delegação da Galícia, bem como a Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo (FRDDP – Brasil), mencionaram a campanha internacional de defesa da vida do Presidente Gonzalo, que encontra-se, há 24 anos, encarcerado e incomunicável numa cela subterrânea na base naval de Callao. Ativistas da Unidade Vermelha (UV-LJR) apresentaram a canção “Salvo el poder todo es ilusión” em português, em homenagem ao Presidente Gonzalo e aos prisioneiros de guerra do PCP. Um dos ativistas explicou o porquê da homenagem: “Foi uma escolha ideológica. O processo revolucionário no Peru e a GRCP são inspirações para a Juventude Combatente brasileira”.
Sandra Lima: presente na luta!
A primeira intervenção do Ato Político-Cultural foi feita pela Frente
Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo (FRDDP – Brasil), que
saudou o proletariado brasileiro e a gloriosa memória de Sandra Lima,
destacada militante revolucionária, fundadora e dirigente do Movimento
Feminino Popular (MFP) e da FRDDP, falecida no dia 27 de julho deste
ano. A saudação recebeu uma estrondosa salva de palmas.O Movimento Feminista Proletário Revolucionário (MFPR) da Itália sublinhou o papel revolucionário desenvolvido por outra heroína do proletariado internacional: a camarada Chiang Ching (1914-1991). Chiang Ching costumava dizer que, por carregarem em seus ombros “a metade do céu”, as mulheres teriam o direito e o dever de “assaltá-lo e conquistá-lo”. Chiang Ching foi um exemplo da luta das mulheres chinesas por romper as correntes das tradições feudal e burguesa que as subjugavam e as tratavam como inferiores. Com a GRCP, as trabalhadoras tiveram um salto qualitativo e quantitativo em seu papel político, golpeando, assim, o revisionismo, que almejava mantê-las em posições submissas na família e na sociedade chinesa. O MFPR concluiu a intervenção reverenciando “o indomável espírito revolucionário da companheira Sandra Lima”. A Frente de Defesa das Lutas do Povo do Equador se somou às homenagens prestadas à grande revolucionária fundadora do MFP, a qual foi exaltada como heroína das classes oprimidas de todo o mundo.
A GRCP e a luta camponesa no Brasil
A delegação equatoriana afirmou ainda que um dos objetivos da GRCP
era “mudar a alma” das massas populares, dirigindo-as para a
transformação das consciências, da ideologia, fundamento indispensável
para consolidar a ditadura do proletariado e avançar em direção ao
comunismo. Por conta disso, a GRCP deve ser vista como o acontecimento
mais importante da história da humanidade, conforme afirmou o próprio
Presidente Gonzalo. E também destacou que é fundamental desenvolver, no
âmbito das colônias e semicolônias, uma grande tormenta
operário-camponesa capaz de destruir as três montanhas que oprimem os
povos dessas nações. Por fim, foi feita uma saudação especial aos
heróicos camponeses pobres do Brasil que tombaram recentemente em luta.O movimento camponês combativo também foi lembrado pela delegação vinda da Áustria que, além de ressaltar a brava luta do campesinato brasileiro sob a bandeira vermelha da Liga dos Camponeses Pobres (LCP), frisou o papel nefasto e deletério do revisionismo moderno e do oportunismo, que deturparam e continuam a deturpar o que foi a GRCP. “É preciso construir um novo mundo!”, conclamou a representante da delegação austríaca.
A delegação da Galícia, por seu turno, deixou uma saudação especial aos companheiros Edilene e Izaque, dirigentes camponeses assassinados no dia 13 de setembro, em Alto do Paraíso, no estado de Rondônia. Sobre a Grande Revolução Cultural Proletária, tema do Ato Político-Cultural, foi dito que o ataque dos revisionistas e oportunistas ao Presidente Mao Tsetung é um ataque à própria GRCP e vice-versa, pois é uma clara tentativa de ocultar e de algum modo mistificar o seu real significado e sua incontestável contribuição para a Revolução Proletária Mundial. Por fim, a intervenção da Galícia destacou que o maoísmo é um grande instrumento teórico e prático para a compreensão e transformação da realidade, que deve ser estudado, compreendido e aplicado pelos comunistas.
Ao final das saudações foi feita uma justa homenagem ao veterano militante comunista brasileiro José Maria Galhasi que, aos 90 anos, segue dedicando-se de forma incansável à luta em defesa da revolução, do partido revolucionário do proletariado e da necessidade de sua reconstituição e a luta implacável contra o revisionismo e toda reação.
O término das intervenções das organizações presentes indicou o início da segunda parte do grandioso evento, que foi marcado por efusivas apresentações culturais de teatro, música e dança. Atividades culturais essas que expressaram, em consonância com todo o ato, a ideologia do proletariado e a elevada compreensão a respeito das tarefas que demandam o atual momento histórico mundial.
Traducción al espanol
La
Revolución Cultural Proletaria en curso es una gran revolución que llega al
hombre en lo que tiene más profundo. Representa una nueva etapa, marcada por
una mayor profundidad y mayor amplitud del desarrollo de la revolución
socialista en nuestro país. A pesar de derribar a la burguesía intenta
corromper a las masas y ganar su corazón por el pensamiento, la cultura, las
costumbres y los viejos hábitos de las clases explotadoras con vistas a su
restauración ".
Hay que
apoyarse en las masas, confiar en ellos y respetar su iniciativa. Debemos
desechar el "miedo". No hay que temer que se produzcan casos de desorden.
El Presidente Mao dice a menudo que la revolución no puede ser tan fina, tan
tranquilo, tan gentil, amable, cortés, moderada y magnánima. Hay que dejar que
las masas se educan en este gran movimiento revolucionario y aprenden a
distinguir entre el bien y el mal, entre la forma correcta de proceder e
incorrecta. (...) Es necesario lograr una declaración completa y franca de
opinión haciendo pleno uso de Dazibao y grandes debates, por lo que las masas
aclaran los puntos de vista correctos, critican la errónea y desmascarem todos
los monstruos. De esta manera, las masas pueden, en el curso de la lucha,
elevar su conciencia política, aumentar su capacidad de distinguir entre el
bien y el mal, trazar una línea clara de demarcación entre el enemigo y ellos
mismos. "
Sesión XI CC Pleno del PCC 8 de agosto de 1966
El el día
14 de octubre de, 2016 será recordado como una fecha histórica en las páginas
de lucha del proletariado revolucionario. Después de décadas de combate contra
la disperción en el movimiento comunista internacional y de la ofensiva
contrarrevolucionaria de carácter general y convergente del imperialismo con el
revisionismo, después de enfrentarse a mil dificultades, luchar, resistir y
persistir en la lucha ideológico-política en defensa de la línea roja y de la
revolución, cientos de activistas democráticos y revolucionarios de Brasil y
decenas de otros países se reunieron en Río de Janeiro para celebrar los 50
años de la Gran revolución Cultural Proletaria (GPCR).
Fue
un gran acto político-cultural al que asistieron cientos de masas campesinas de
las zonas revolucionarias de todo el país, los obreros, los estudiantes,
maestros, activistas de base, revolucionarias y personalidades democráticas.
El
magnífico acto tuvo lugar en el teatro Colegio Pedro II en St. Kitts. Resaltando
se puso una imagen imponente del Presidente Mao Tsetung saludando al mar de
masas en la plaza de Tiananmen; a continuación, al lado, una enorme pancarta
con una foto de Chiang Ching, la gran líder de GPCR también ocupó un lugar
prominente. Cintas rojas con caracteres de oro adornaron la gran sala, que estuvo
llena de gente y que dieron forma a un ambiente vibrante y cálido. La fuerza de
la juventud combatiente, la mirada vigilante de los campesinos, el entusiasmo
de las organizaciones extranjeras y las diferentes regiones del país que se
reunieron para una gran celebración, preparada durante meses, precedidos por
estudios, por las luchas ideológicas y políticas, las actividades de prueba de
los actos culturales eran expresiones de la grandeza del acto.
El
periódico de Nueva Democracia ha preparado una sección especial con la síntesis
de este día histórico.
Proletarios de todos los países, uníos!
La
ceremonia se abrió con el pleno y altivez entonando al unísono Internacional,
el himno del proletariado y de los pueblos en lucha de todos los países. Los
organizadores de acción hacen la lectura de la declaración de los partidos y organizaciones
maoístas "Celebrando el 50 aniversario de la Gran Revolución Cultural
Proletaria con guerra popular hasta el comunismo", que hizo hincapié en la
necesidad urgente de constituir y reconstituir los Partidos Comunistas de un
nuevo tipo, es decir, marxista-leninista-maoístas, capaces de dirigir la lucha
revolucionaria de los pueblos del mundo con guerras populares prolongadas.
Además de la necesidad de luchar sin descanso contra el revisionismo
inseparablemente a la lucha contra el imperialismo. Después de la lectura de
esta importante declaración, una llamada a la defensa combativa del GPCR dentro
del movimiento comunista internacional se llevó a cabo una vez para defenderse
se trata de defender el maoísmo como tercera, nueva y superior etapa de la
ideología proletaria y ponerlo como mando y guía de la revolución proletaria
mundial.
También se
hizo un llamado a todos los revolucionarios y demócratas en Brasil y en el
mundo en apoyo decisivo y sin restricciones a la guerra popular en la India.
"La guerra popular en ese país, dirigida por el heroic Partido Comunista
de la India (Maoísta), llena de orgullo y coraje al proletariado
internacional", dice el comunicado leído también en el acto de la
ceremonia de apertura.
Contribuciones de valor universal del Presidente
Gonzalo
Los presents
en el acto politico cultural pusieron de relieve la importancia innegable del
Presidente Gonzalo y del pensamiento gonzalo para la revolución proletaria
mundial. Fue el Presidente Gonzalo, Jefatura del Partido Comunista del Perú
(PCP), que sistematiza en una forma profunda y ha aplicado de manera creadora el
maoísmo a la realidad de la revolución peruana. Sus contribuciones son de un
valor universal y es preciso luchar parea entenderlas, defenderlas, encarnarlas
y aplicarlas. En su discurso, la delegación de Chile llamó la atención sobre la
síntesis realizada por el Presidente Gonzalo de la GPCR y el pensamiento Mao
Tsetung. En el documento ", ¡Elecciones, no! ! Guerra popular, sí ",
publicado en 1991, la jefatura del Partido Comunista del Perú dijo en ese
momento:" La Gran Revolución Cultural Proletaria es la cuestión
fundamental del maoísmo; si no entendemos bien el maoísmo como nueva, tercera y
superior etapa del marxismo no entendía nada (...); sabemos que para ser marxista
hoy es ser marxista-leninista-maoísta, principalmente maoísta ".
En el mismo
sentido, la delegación de Bolivia hizo hincapié en el compromiso de los
revolucionarios hacia la reconstitución de los Partidos Comunistas de nuevo tipo, marxista-leninista-maoístas,
principalmente maoístas, lo que demuestra ismo, línea por lo tanto,
ideológico-político con el documento internacionalista se ha mencionado anteriormente
. También es necesario, dijo la delegación boliviana, reconocer las contribuciones universales del
Presidente Gonzalo y luchar sin descanso para acabar con las tres montañas que
oprimen a los pueblos de las colonias y semi - latifundios, la gran burguesía y
los imperialistas.
La
delegación de las Islas Canarias recordó que fue Presidente Gonzalo el
principal impulsor dentro del movimiento comunista internacional de que el
maoísmo es la tercera, nueva y superior etapa del marxismo.
El Centro
Cultural para un Nuevo Perú en un Nuevo Mundo, la delegación de Galicia y el
Frente Revolucionario para la Defensa de los Derechos del Pueblo (FRDDP -
Brasil), mencionaron la campaña internacional en defensa de la vida del
Presidente Gonzalo, que se encuentra desede hace 24 años encarcelado en régimen
de incomunicación en una celda subterránea en la base naval del Callao.
Militantes de la Unidad de Red (UV-LJR) presentaron la canción "Salvo El
Poder: Es todo ilusión" en portugués, en honor del Presidente Gonzalo y
los prisioneros de guerra del PCP. Uno de los activistas explicaron por qué el
homenaje: "Fue una elección ideológica. El proceso revolucionario en el
Perú y el GPCR son fuentes de inspiración para la juventud brasileña
combatiente ".
Sandra Lima presenta en la lucha!
La primera
intervención en el acto política-cultural fue hecha por el Frente Revolucionario
por la Defensa de los Derechos del Pueblo (FRDDP - Brasil), quien dio la
bienvenida al proletariado brasileño y la gloriosa memoria de Sandra Lima, un
destacado activista revolucionario, fundadora y líder del Movimiento Femenino
Popular ( MFP) y FRDDP, que murió el 27 de julio de este año. El saludo fue recibido
con una ronda de aplausos atronadores.
El
Movimiento Feminista Proletario Revolucionario (IFRC) de Italia hizo hincapié
en el papel revolucionario desempeñado por la otra heroína del proletariado internacional:
la camarada Chiang Ching (1914-1991). Chiang Ching solía decir que, para llevar
sobre sus hombros la "mitad del cielo", las mujeres tienen el derecho
y el deber de "asaltarlo y conquistarlo." Chiang Ching fue un ejemplo
de la lucha de las mujeres chinas para romper las cadenas de las tradiciones
feudales y burgueses que las subyugaron y que fuerontratadas como inferiores.
Con la GPCR, las obreras tuvieron un salto cualitativo y cuantitativo en su
papel político, aplastando por lo tanto al revisionismo que tuvo como objetivo
mantenerlas sumisas en la familia y en la sociedad china. El IFRC completó la
intervención al reverenciar "el indomable espíritu revolucionario de la compañera
Sandra Lima." El Frente de Defensa de las
Luchas del Pueblo-Ecuador, ha añadido sus tributos a la gran luchadora
revolucionaria y fundadora del MFP c. Sandra Lima, que fue exaltada como una
heroína de las clases oprimidas en todo el mundo.
El GPCR y la lucha campesina en Brasil
La
delegación ecuatoriana también dijo que uno de los objetivos de la GPCR era
" cambiar el alma de las masas, les conduce a la transformación de la
conciencia, la ideología, la base indispensable para consolidar la dictadura
del proletariado y avanzar hacia el comunismo. Debido a esto, el GPCR debe ser
visto como el evento más importante en la historia de la humanidad, como el
propio presidente dijo Gonzalo”. También hizo hincapié en que es esencial para
el desarrollo dentro de las colonias y semicolonias, de una gran tormenta
obrero-campesina capaz de destruir las tres montañas que oprimen a los pueblos
de estas naciones. Por último, un saludo especial se hizo para los campesinos
pobres heroicos de Brasil que recientemente cayeron en la batalla.
El
movimiento campesino militante también fue recordado por la delegación de
Austria, así como destacar la valiente lucha del campesinado brasileño bajo la
bandera roja de la Liga de Campesinos Pobres (LCP), dijo que el papel dañino y
perjudicial del revisionismo moderno y el oportunismo, ellos han tergiversado y continúa falsificando lo
que fue la GPCR. "Debemos construir un nuevo mundo!", Instó el
representante de la delegación de Austria.
La
delegación de Galicia, a su vez, hizo un saludo especial al compañero de Edilene e Izaqu, líderes campesinos asesinados
el 13 de septiembre en Alto Paraíso, en el estado de Rondonia. Acerca de la
Gran Revolución Cultural Proletaria, tema del acto politico-cuiltural, se dijo
que el ataque de los revisionistas y oportunistas al Presidente Mao Tsetung es
un ataque a la propia GPCR y viceversa, es un claro intento de ocultar y de
alguna manera mystificar su verdadero significado y su indiscutible
contribución a la revolución proletaria mundial. Por último, la intervención de
Galicia dijo que el maoísmo es una gran herramienta teórica y práctica para la
comprensión y la transformación de la realidad que debe ser estudiado,
comprendido y aplicado por los comunistas.
Al final de
saludos se hizo un homenaje al comunista militante veteran brasileno José María
Galhasi que a los 90 años, después de dedicarse sin Descanso continua en la
lucha en defensa de la revolución, el partido revolucionario del proletariado y
la necesidad de la reconstitución y lucha implacable contra el revisionismo y
toda la reacción.
El final de
las intervenciones de las organizaciones indica el comienzo de la segunda parte
del gran evento, que se caracterizó por efusivas espectáculos culturales de
teatro, música y danza. Actividades culturales los que expresaron, en línea con
todo el acto, la ideología del proletariado y de la alta comprensión acerca de
las tareas que requieren el actual momento histórico del mundo.