O segundo turno da farsa eleitoral – que consagrou em uma vitória de Pirro o fascista Jair Bolsonaro como novo presidente de turno da semicolônia Brasil – registrou novamente o maior boicote eleitoral da história recente do país. Foram mais de 42 milhões de pessoas que, registrados para votar, não compareceram às urnas, votaram nulo ou branco. O número do boicote, no entanto, é ainda maior e incalculável, pois somam-se a ele aqueles adultos que tiveram seus títulos eleitorais cancelados e os jovens de 16 a 18 anos que não emitiram o documento por descrédito e repúdio ao processo farsante.
O número foi um novo recorde. No primeiro turno já havíamos registrado o que foi, na ocasião, o maior boicote da história, com 40 milhões de pessoas boicotando. No segundo turno, o número cresce em 2 milhões. Segundo o cálculo do TSE, mais de 30% dos aptos a votar simplesmente não escolheram nenhum dos candidatos se abstendo, votando nulo ou em branco. Só as abstenções somam aproximadamente 20% do eleitorado.
O montante dos que boicotaram a farsa eleitoral, 30%, é muito próximo à quantia de votos que acumulou Jair Bolsonaro, o primeiro colocado. Este último não ultrapassou os 39%, mesmo com ampla campanha eleitoreira e diuturna cobertura do monopólio de imprensa.
TRABALHADORES ALIVIAM SUA INDIGNAÇÃO NAS URNAS
Trabalhadores, espontaneamente, destruíram várias urnas nessas eleições. Além dos casos ocorridos no primeiro turno – já noticiados na seguinte matéria –, outras ações ocorreram no segundo turno.
Mais de dez urnas destruídas em Sorocaba, interior de SP, no dia do segundo turno das eleições (28/10). Um grupo de pessoas arrombaram as salas que da Escola Humberto Campos e destruíram as urnas. Pelo menos dez urnas ficaram inutilizadas.
Em Fortaleza, CE, uma urna foi incendiada, no mesmo dia. O autor do protesto foi um homem de idade não revelada enquanto realizava o seu voto. Ele utilizou material inflamável para realizar a ação. Segundo o TRE, os votos não foram perdidos.
PARA ONDE NOS LEVA ESTE BOICOTE ELEITORAL
A campanha de boicote eleitoral promovida por diversos movimentos populares cumpriu nesse ano um importante papel. A campanha recolheu a insatisfação e rejeição espontânea de grande parte do povo ao processo eleitoral e o politizou, retornando para o povo com o caminho a seguir: a Revolução Democrática.
O histórico boicote eleitoral empreendido os dois turnos do pleito implica um duro golpe na falsa democracia e escancara que as massas populares clamam por uma nova sociedade e um novo sistema a surgir da luta popular e por outros meios, além de impulsionar a crise no seio das classes dominantes.
Essas 42 milhões de pessoas que boicotam as eleições demonstram que, de modo geral, querem um novo regime e já perceberam ser impossível alcançá-lo pela falsa democracia; estão aguardando um novo caminho que garanta seus direitos e anseios mais profundos.
O caminho da luta pela terra em Rondônia (Parte I) – Área Revolucionária Paulo Bento
Fonte.Resistência Camponesa
Aluísio Sampaio, Presidente Regional do Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Sintraf), foi morto em Castelo dos Sonhos, distrito de Altamira no Sudeste do Pará, no dia 11 de outubro. De acordo com o monopólio de imprensa, Aluísio Sampaio foi morto com diversos disparos de arma de fogo na cabeça, método típico do latifúndio da região Norte para executar seus inimigos políticos com o objetivo de desfigurar suas vítimas e aterrorizar o campesinato.
Fonte. AND
Execuções de quilombolas crescem 350%Um estudo aponta o crescimento exponencial de assassinatos de quilombolas. O assassinatos aumentaram em 350%. O estudo foi realizado pela ONG Terra de Direitos e pela Confederação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), em parceria com a Associação de Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais da Bahia (AATR) e o Coletivo de Assessoria Jurídica Joãozinho de Mangal.
Fonte. AND
O Comitê de Apoio ao jornal A Nova Democracia de Dourados realizou uma exitosa divulgação do jornal no VI Encontro Nacional de Estudantes Indígenas, ocorrido entre os dias 11 e 15 de outubro na aldeia Jaguapiru.
Fonte. AND