Jornal A
Nova Democracia — Depois do assassinato do policial civil Bruno Guimarães
Buhler em uma operação na Favela do Jacarezinho, zona norte do Rio, policiais
do CORE, a Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil; e do BOPE, o
Batalhão de Operações Especiais da PM, ocuparam a favela em uma ação criminosa
que já completa uma semana. Áudios divulgados nas redes sociais momentos após a
morte do policial revelaram um plano de vingança de agentes da CORE, que como
anunciado nas ameaças, invadiram a favela momentos depois promovendo o caos e
derramando o sangue dos moradores.
Até agora,
quatro pessoas já foram assassinadas pela polícia: uma criança de 8 anos, o
mototaxista André Cardoso, o verdureiro Sebastião Sabino da Silva, de 46 anos e
um estudante de 16 anos ainda não identificado. Além deles, oito pessoas
ficaram feridas durante as ações da polícia. A maioria das vítimas encontra-se
nos Hospitais Souza Aguiar e Salgado Filho, porém não correm risco de morrer.
Na tarde de ontem, a equipe de reportagem de AND foi ao Jacarezinho conversar
com moradores e saber como tem sido a rotina sob a mira das armas do Estado
nessa, que é uma das maiores favelas da América Latina.
https://www.youtube.com/watch?v=JMB1M3TfC_8&feature=youtu.be