Um militar do Exército reacionário foi aniquilado por combatentes maoístas no distrito de Llochegua, em Huanta (Ayacucho), em 31/7. A informação foi veiculada pelo sítio da Associação de Nova Democracia Nuevo Peru.
O militar era sargento do Comando Especial do VRAEM (Vale dos Rios Apurimac, Ene e Mantaro) e morreu após a ação.
Esta é a segunda ação em menos de uma semana do Exército Popular de Libertação (EPL) dirigido pelo Partido Comunista do Peru (PCP) em pleno culminar da sua Reorganização Geral. Ao todo, 10 soldados foram feridos e um aniquilado.
Reorganização Geral doPCP
Em comunicado publicado por ocasião dos 37 anos do início da Guerra Popular (17 de maio), o PCP sintetizou o processo de Reorganização Geral afirmando: "Neste aniversário nos reafirmamos na conquista do poder em todo o país, através da violência revolucionária que se concretiza na Guerra Popular, também nos reafirmamos na tarefa pendente da Reorganização Geral do PCP em função de resolver o problema do difícil e complexo recodo, corrigindo os problemas cometidos no passado que causaram muitos danos, o qual a reação e os novos revisionistas têm usado para seus obscuros fins; nosso compromisso é que a RGP (Reorganização Geral do Partido) leve à sua culminação".
Em entrevista realizada em 2013, publicada pelo Movimento Popular Peru (Comitê de Reorganização), em março de 2017, a Camarada Laura, dirigente do PCP e comandante do Exército Popular de Libertação (EPL) no VRAEM recordou:
“No que deu a chamada ‘derrota do sendero’, ‘derrota do terrorismo’, ‘acordo de paz’? Cremos firmemente que tudo isto é uma infâmia contra o Partido. Com fervor revolucionário desfraldamos ao vento as bandeiras vermelhas da rebelião. Viva a Guerra Popular! A Rebelião se justifica! Tomar os céus de assalto! Nossa arma invencível: O marxismo-leninismo-maoismo pensamento gonzalo. Os reacionários dizem: rendam tuas armas. Nós respondemos: Venham tomá-las!”, completou.