Há mais de 15 anos cerca de 80 famílias conquistaram a fazenda Riachão de Dentro (Lagoa dos Gatos – PE) e neste período foram inúmeras as tentativas do latifúndio de frear nossa luta. Os camponeses resistiram ao longo dos anos sete despejos e tem desenvolvido sua organização e produção chegando hoje a ser de forma inconteste a área camponesa mais produtiva do município e uma das mais prósperas da região. Atualmente, o velho Estado a serviço dos supostos herdeiros do antigo latifundiário, entre eles o atual secretário de agricultura do município, enviou para o batalhão de choque da PM de Caruaru um mandato de reintegração irregular, sem notificar os camponeses, o Incra nem a promotoria agrária.
Fonte. Resistência Camponesa
No dia 10 de fevereiro, na cidade de Pedras de Maria da Cruz, Norte de Minas Gerais, dois camponeses da Área Revolucionária Cleomar Rodrigues foram agredidos e ameaçados por policiais militares de Pedras de Maria da Cruz e Januária. Por volta das 18:30 horas, os camponeses chegaram na cidade para comprar remédios quando 6 policias, que os seguiam desde a entrada da cidade, os abordaram com insultos chamando-os de “vagabundos”. Os policiais militares apreenderam a moto em que os camponeses estavam e agrediram um dos camponeses com murros na cabeça. Várias pessoas que estavam próximas ao local assistiram indignadas àquelas cenas revoltantes. Os policiais apontaram suas armas contra os camponeses e os colocaram contra a parede, os acusando absurdamente de serem “suspeitos” de quererem roubar a farmácia. Mas, revelando a verdadeira motivação política daquela truculenta abordagem da PM, que é a de criminalizar a justa luta pela terra, os policiais ameaçaram os camponeses dizendo que era “para tomar cuidado, pois sabiam que faziam parte dos sem terra e que estavam de olho neles”.
Fonte. Resistência Camponesa
O posto de vigilância da Fundação Nacional do Índio (Funai) situado na Terra Indígena (TI) Karipuna foi incendiado em um ataque criminoso. O posto destruído fica a 12 quilômetros da aldeia Panorama.
Os karipuna vêm denunciando há anos aos órgãos do velho Estado a invasão de seu território tradicional por latifundiários, madeireiras e grileiros.
A TI Karipuna, com 153 mil hectares, situa-se entre os municípios de Porto Velho e Nova Mamoré, estado de Rondônia.
Fonte. AND
Ao menos 49 assassinatos em conflitos agrários ocorreram na Amazônia brasileira em 2017, em 2016 haviam sido 48. Mais de 90 mil famílias estavam envolvidas em 980 conflitos agrários nesta região no ano passado.
Esses dados constam no Atlas de Conflitos na Amazônia, que foi lançado no dia 28 de setembro do ano passado em Brasília (DF), mas apenas foi disponibilizado ao público no dia 23 de janeiro deste ano. Elaborado pela Articulação das CPT’s Amazônia, que engloba nove regionais da Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Atlas tem como objetivo demonstrar por meio de gráficos e mapas os conflitos agrários na chamada Amazônia Legal – divisão regional oficial que abrange os estados da Região Norte mais partes do Mato Grosso e Maranhão (apesar de o relatório contabilizar os conflitos agrários em todo o estado)
Fonte. AND
MT: Liderança camponesa assassinada em Paranatinga
A
liderança do Assentamento PDS Rio Jatobá, Carlos Antônio da Silva, de
51 anos, foi assassinada a tiros em frente à Prefeitura de Paranatinga,
no Mato Grosso, na manhã de 7 de fevereiro. A suspeita é de que o
assassinato de Carlos Silva esteja relacionado a disputa por terras
entre camponeses e latifundiários na região.
Os munduruku ocuparam a entrada da Unidade Integrada de Polícia de Jacareacanga. Foto do Movimento Iperegayu
Fonte. AND
Os munduruku ocuparam a entrada da Unidade Integrada de Polícia de Jacareacanga. Foto do Movimento Iperegayu
Com informações do Movimento Iperegayu
Os munduruku queimaram quatro veículos e ocuparam a entrada da Unidade Integrada de Polícia de Jacareacanga, município situado no sudoeste do Pará, no dia 13 de fevereiro. A ação foi um protesto contra o assassinato de Elinaldo Tome Akay Munduruku, que foi encontrado morto no dia 6 de fevereiro com marcas de golpes de facão no corpo. Os munduruku cobram a investigação deste crime e a maior segurança para a população de Jacareacanga.
Os munduruku queimaram quatro veículos e ocuparam a entrada da Unidade Integrada de Polícia de Jacareacanga, município situado no sudoeste do Pará, no dia 13 de fevereiro. A ação foi um protesto contra o assassinato de Elinaldo Tome Akay Munduruku, que foi encontrado morto no dia 6 de fevereiro com marcas de golpes de facão no corpo. Os munduruku cobram a investigação deste crime e a maior segurança para a população de Jacareacanga.
Fonte. AND