Saturday, July 17, 2021

A NOVA DEMOCRACIA BRASIL: Editorial semanal: se requiere una demarcación.- Editorial semanal - Uma demarcação necessária

Editorial

Redacción de AND

    07 de julio de 2021

 

Editorial semanal: se requiere una demarcación

 

 


 

Manifestación que tuvo lugar en Río de Janeiro el 19 de junio. Foto: Base de datos AND

 

Las últimas semanas han marcado una inflexión en el proceso político -ya previsto y analizado en editoriales anteriores- con Bolsonaro acorralado por la avalancha de acusaciones contra su gobierno y la amenaza de juicio político rondando permanentemente sobre su cabeza. La oposición burguesa-terrateniente de la derecha tradicional instalada en el PCI, liderada por figuras “inmaculadas” como Renan Calheiros, intensifica su ataque para sacar a la extrema derecha, para salvaguardar el mismo orden reaccionario que ambos defienden. Incluso es sorprendente ver figuras centrales en el proceso de ataques y supresión de los derechos sociales y democráticos en las últimas décadas, ahora haciéndose pasar por defensores de la ciencia y la salud. Cabe señalar, además, que los “esquemas” de la familia Bolsonaro iban desde las “grietas” con fondos del gabinete hasta la asociación con las llamadas milicias para equipar los hospitales federales en Río. Ya sea el gobierno - obtuvo 6 mil millones reales en enmiendas y tramado, al parecer, un mega esquema de desvíos en la negociación de vacunas, liderado por el líder del gobierno en la Cámara, Ricardo Barros. Afiliado al PP (siempre él), Barros ya era el líder del gobierno de FHC, vicepresidente de Lula y Dilma y ministro de Sanidad de Michel Temer. En ambos lados del mostrador, ya sea en el gobierno o en la oposición, hay advenedizos profesionales con una trayectoria idéntica.

 

Este es el retrato del Congreso Nacional, acérrimo enemigo del pueblo brasileño, presidido por notorios bandidos y la mayoritaria bancada ruralista. Y ahí apuntan los oportunistas, que pretenden hacer de las manifestaciones callejeras un mero apéndice de esa podrida institución. De facto, el hecho mismo de que los monopolios de prensa, junto con “Excelencias”, destaquen el tema de la “corrupción” como el principal mal en un contexto en el que 520.000 brasileños son asesinados en la pandemia Covid-19 por sabotajes gubernamentales por las medidas en cuanto a la adquisición de las vacunas necesarias, y otros 14 millones están oficialmente desempleados (dato subestimado, ya que no cubre lo informal y lo desanimado), indica que su preocupación no es con los intereses de las masas, sino con sus propios proyectos. del poder y las elecciones. El pueblo, como siempre, está reservado para el papel secundario, hasta que lleguen otras elecciones y nuevas frustraciones. Esta situación es, de hecho, compatible con nuestro pasado terrateniente y esclavista feudal, en el que el derecho al patrimonio de los “amos” siempre ha precedido y reemplazado al derecho a la vida de las masas desposeídas.

 

Para regocijo de O Globo -esta monstruosa máquina de alienación política y masificación cultural reaccionaria del pueblo brasileño-, que hasta ese momento había estado boicoteando las manifestaciones combativas, desinformando y mintiendo sobre las acciones de las verdaderas fuerzas democrático-populares, ahora podía hacer un alboroto de una manifestación más parecida a un corso de carnaval para el juicio político de Bolsonaro, todo por lograr, en línea con lo que prometió Boulos, este candidato a sucesor de la piel principal: la toma de posesión de Mourão en la presidencia.

 

Sería un grave error permitir que las manifestaciones de masas legítimas sean secuestradas por oportunistas que, hasta ayer, desde internet, acusaban a personas que no han dejado de luchar, que en nombre de un “amplio frente antifascista”, practican, de hecho, la reconciliación más descarada de clases. Las masas no tienen nada en común con los Dórias, los Kim Kataguri, los Joice Hasselman, ni con los comerciantes de ilusiones que los llaman –y también Renan Calheiros, Jader Barbalho, José Sarney, mucho más peligrosos, por cierto– “compañeros”. De hecho, marchar al lado de figuras e instituciones despreciadas por las masas, como lo demuestran los sucesivos registros de abstenciones y votos blancos y nulos en cada elección, es jugar el juego del golpe, dejar en tus manos el monopolio de la crítica al viejo orden político. . Esto, sin mencionar el grave error que consiste en suponer que un proceso golpista en marcha puede ser frenado por mera “presión popular”. Al final del día, es la fuerza efectiva, no la presión, la que decide el destino de las clases y los pueblos.

 

Sí, los combatientes deben llamar a las masas a luchar, pero no a defender lo indefendible, es decir, esta vieja y anacrónica democracia burguesa-terrateniente, sirviente del imperialismo, que no es más que una imitación sin contenido efectivo. Por ello, no se debe mover pajita, ni desperdiciar ninguna vela. ¡Basta de ilusiones! Es por Pan, Tierra y Nueva Democracia que las masas luchan y lucharán.

 

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Redação AND

07 Julho 2021

Editorial semanal - Uma demarcação necessária

 


Manifestação ocorrida no Rio de Janeiro no dia 19 de junho. Foto: Banco de Dados AND

As últimas semanas marcam uma inflexão no processo político – já prevista e analisada em editoriais anteriores – com Bolsonaro acuado pela avalanche de denúncias contra o seu governo e a ameaça do impeachment a pairar permanentemente sobre sua cabeça. A oposição burguesa-latifundiária da direita tradicional instalada na CPI, liderada por figuras “ilibadas” como Renan Calheiros, recrudesce sua investida para remover a extrema-direita, a fim de salvaguardar a mesma ordem reacionária que ambas defendem. Chega a ser espantoso ver figuras centrais no processo de ataques e supressão dos direitos sociais e democráticos nas últimas décadas, posando agora de defensoras da ciência e da saúde. Note-se, aliás, que os “esquemas” da família Bolsonaro iam das “rachadinhas” com verba de gabinete até a associação com as ditas milícias para aparelhar os hospitais federais do Rio. Já o potente “centrão” – sempre governista, qualquer que seja o governo – abocanhou 6 bilhões de reais em emendas e tramou, ao que tudo indica, um mega-esquema de desvios na negociação de vacinas, capitaneado pelo líder do governo na Câmara, Ricardo Barros. Filiado ao PP (sempre ele), Barros já foi líder do governo FHC, vice-líder de Lula e de Dilma e Ministro da Saúde de Michel Temer. Dos dois lados do balcão – seja no governo, seja na oposição – encontram-se arrivistas profissionais com trajetória idêntica.

Este é o retrato do Congresso Nacional, inimigo acérrimo do povo brasileiro, presidido por notórios bandidos e pela majoritária bancada ruralista. E é para lá que apontam os oportunistas, que pretendem fazer das manifestações de rua mero apêndice daquela instituição apodrecida. Na verdade, o próprio fato de os monopólios de imprensa, ao lado de “Suas Excelências”, destacarem o tema “corrupção” como mal principal num contexto em que 520 mil brasileiros são mortos na pandemia da Covid-19 pela sabotagem do governo tanto às medidas sanitárias quanto à aquisição das vacinas necessárias, e outros 14 milhões estão oficialmente desempregados (dado subestimado, uma vez que não abrange os informais e os desalentados), indica que sua preocupação não é com os interesses das massas, mas com seus próprios projetos de poder e eleitorais. Ao povo, como sempre, está reservado o papel de coadjuvante, até que sobrevenha outra eleição e novas frustrações. Situação, aliás, compatível com nosso passado latifundiário e feudal-escravocrata, em que o direito ao patrimônio dos “senhores” sempre precedeu e se sobrepôs ao direito à vida das massas de despossuídos.

Para o deleite da Globo – esta monstruosa máquina de alienação política e massificação cultural reacionária do povo brasileiro –, que até então vinha boicotando as manifestações combativas, desinformando e mentindo sobre as ações das verdadeiras forças populares-democráticas, pôde desta feita fazer badalação de uma manifestação mais parecida a corso carnavalesco pelo impeachment de Bolsonaro, tudo para alcançar, em coro com o que prometeu Boulos – este candidato a sucessor do pelego-mor: posse de Mourão na presidência.

Seria um grave erro permitir que as legítimas manifestações de massas sejam sequestradas por oportunistas que, até ontem, desde a internet, acusavam de disseminadores do vírus quem não parou de lutar, que em nome de uma “frente ampla antifascista” praticam, de fato, a mais desavergonhada conciliação de classes. Nada têm em comum as massas com os Dória, os Kim Kataguri, as Joice Hasselman, nem com os mercadores de ilusões que chamam àqueles – e também a Renan Calheiros, Jader Barbalho, José Sarney, bem mais perigosos, aliás – de “companheiros”. Na verdade, marchar ao lado de figuras e instituições desprezadas pelas massas, o que se comprova pelos sucessivos recordes de abstenções e votos brancos e nulos a cada eleição, é que é fazer o jogo do golpismo, deixando nas suas mãos o monopólio da crítica à velha ordem política. Isto, sem falar do grave equívoco que consiste em supor que um processo golpista em marcha pode ser detido pela mera “pressão popular”. No frigir dos ovos, é a força efetiva, e não a pressão, que decide a sorte das classes e dos povos.

Sim, os lutadores devem convocar as massas à luta, mas não para defender o indefensável, isto é, esta velha e anacrônica democracia burguesa-latifundiária, serviçal do imperialismo, que não passa de um arremedo sem conteúdo efetivo. Por ela, não deve-se mover nenhuma palha, nem gastar nenhuma vela. Basta de ilusões! Por Pão, Terra e Nova Democracia é que as massas lutam e lutarão.