Tuesday, July 12, 2022

A NOVA DEMOCRACIA BRASIL: 9 de julho: Todo o mundo se mobiliza em apoio à Guerra Popular na Índia

 

 

 

9 de julho: Todo o mundo se mobiliza em apoio à Guerra Popular na Índia

Mobilizações ocorrem no mundo inteiro em apoio à Guerra Popular na Índia: Foto: Banco de Dados AND

Revolucionários e democratas de todo o mundo se mobilizaram no dia 9 de julho, Dia Internacional de Ação em apoio à Guerra Popular na Índia. A convocação partiu de organizações revolucionárias de vários países, como um passo inicial à construção de uma frente anti-imperialista mundial, cumprindo o papel de “apoiar a heroica luta das forças revolucionárias, dirigidas pelo Partido Comunista da Índia (Maoista)” e de divulgar a Guerra Popular para todas as forças progressistas e democráticas.

Os revolucionários destacam que “a bandeira da revolução indiana deve manter-se no alto com firmeza e servir como grito de guerra contra o imperialismo e todos seus cupinchas.”. E remarcam que “o PCI (Maoista) construiu um poderoso exército popular, o Exército Guerrilheiro Popular de Libertação (EGPL), que defende os interesses dos trabalhadores, dos camponeses e todos os outros setores do povo que se opõem ao Estado reacionário indiano, que serve aos interesses dos capitalistas burocráticos, latifundiários e ao imperialismo estrangeiro”.

Sobre a atuação dos maoistas indianos, o chamado destaca que “o EGPL levanta as massas para a luta e as organiza para lutar com armas nas mãos para destruir o Estado reacionário e construir um novo, que sirva aos povos da Índia e não aos chupa-sangues. Hoje, em diferentes partes do campo da imensa geografia do país, foram criados comitês populares revolucionários. Nesses comitês populares se distribuíram a terra a quem nela trabalha, foram abolidas todas as leis reacionárias, a opressão contra a mulher é ferozmente combatida e os governantes das massas são as próprias massas. Uma nova sociedade está nascendo em meio à velha. Esses comitês populares revolucionários contam agora com milhões de pessoas que vivem neles e, em seu conjunto, converteram-se em florescentes bases de apoio da revolução indiana”.

Além disso, as organizações revolucionárias denunciam as diferentes campanhas genocidas promovidas pelo velho Estado indiano que faz de tudo para afogar a luta das massas em sangue: “O notório regime reacionário e genocida encabeçado por Modi, infame no mundo por coisas como seus vis crimes contra os muçulmanos na Índia e sua misoginia rampante, evidentemente não fica atrás deste sujo empreendimento. ‘Operação Caçada Verde’, ‘SAMADHAN’ e ‘Prahar’ são nomes de campanhas reacionárias que levam a cabo segundo o conceito imperialista de ‘Guerra de Baixa Intensidade’, que não só incluem medidas militares (genocídio e repressão contundentes), como também componentes ‘sociais’ (como o ‘socorro e assistência’ por parte dos defensores armados da velha ordem, isto é, utilizando a fome e a miséria das massas como arma) e a guerra psicológica (difundindo rumores, mentiras e medo)”.

E finalizam sua convocação com o chamado: “Temos que denunciar o caráter genocida do velho Estado e do regime que o encabeça. A repressão e a perseguição contra o movimento popular, as minorias nacionais, os “dalits” e todos os outros setores das massas oprimidas devem ser combatidas com solidariedade prática. Temos que nos opor à supressão dos direitos democráticos básicos, como a liberdade de expressão. A solidariedade com os milhares e milhares de presos políticos deve ser reforçada e os casos de destacados intelectuais progressistas, como o poeta Varavara Rao e o professor G.N. Saibaba não devem ficar desatendidos por ninguém que queira ser defensor dos direitos do povo. Saiamos às ruas com ações fortes e ruidosas que levem esperança e alegria ao povo, e medo e desespero aos apologistas do imperialismo!”.

Esta matéria será atualizada conforme outras organizações divulgarem ações do dia 9 de julho.

Confira abaixo as ações internacional de apoio à Guerra Popular na Índia:

ALEMANHA

Na Alemanha ocorreram manifestações e panfletagens nas cidades de Berlim (capital), FrankfurtHamburgo e Bremen

Manifestação em apoio à Guerra Popular na Índia na embaixada indiana em Berlim. Foto: Dem Volke Dienen

Em Berlim, uma manifestação do Coletivo Internacionalista ocorreu em frente à embaixada da Índia. Os ativistas realizaram intervenções explicando a situação na Índia e conclamando apoio à guerra popular e exigindo a liberdade aos presos políticos. O chamado internacional para o dia de ação também foi lido. Nas palavras de ordem e intervenções, a Guerra Popular dirigida pelo PCI (Maoista) foi defendida como a única maneira de o povo indiano acabar com a exploração e a opressão e derrotar o imperialismo. As massas mostraram-se interessadas ​​no ato e manifestaram o seu apoio de dentro dos carros que passavam e alguns aderiram espontaneamente à manifestação.

Manifestação em frente ao Consulado Geral da Índia em Fankfurt. Foto: Dem Volke Dienen

Na cidade de Frankfurt também ocorreu uma manifestação em frente ao Consulado Geral da Índia. A ação anti-imperialista contou com a participação de revolucionários alemães da Rebelião Ruhr e da organização revolucionária turca Partizan, a União dos Trabalhadores Imigrantes na Europa (AGEB, na sigla original), a Luta Jovem e ADHK. Foram distribuídos panfletos e o chamado internacional foi lido, além de terem sido denunciadas as operações promovidas pelo velho Estado reacionário como a Operação "Caçada Verde”, “SAMADHAN” e “Prahaar-3”. Além disso, ativistas denunciaram a situação dos presos políticos como o professor GN Saibaba e o poeta Varavara Rao. Foram entoadas as palavras de ordem: Viva a solidariedade internacional! e Viva a Guerra Popular na Índia!

Manifestação em frente ao Consulado Geral da Índia em Hamburgo. Foto: Dem Volke Dienen

Em Hamburgo também ocorreu uma manifestação em frente ao Consulado Geral da Índia pela Liga contra a Agressão Imperialista. Panfletos foram colados ao lado da embaixada e as massas espontaneamente aderiram à manifestação tirando fotos com os panfletos e as faixas.

Manifestação em bairro operário em Bremen. Foto: Dem Volke Dienen

Na cidade de Bremen foi realizado um ato pelo Coletivo Vermelho de Bremen no bairro operário de Gröpelingen. O regime genocida de Modi, o velho Estado indiano e suas operações contrarrevolucionárias foram denunciados e a saudação vermelha dos camaradas indianos Lal Salaam! ressoou alto pelas ruas do bairro. As conquistas da Guerra Popular na Índia, dirigida pelo PCI (Maoista) também foram destacadas.

EQUADOR

Colagens no Equador. Foto: Frente de Defesa das Lutas do Povo do Equador (FDLP)

No Equador, a Frente de Defesa das Lutas do Povo (FDLP) realizou uma grande colagem de cartazes na ocasião do dia 9 de julho que conclamavam liberdade aos presos políticos indianos.

Os revolucionários equatorianos também emitiram uma declaração em seu portal em que afirmam que “a guerra popular na Índia é a guerra do povo dirigida pelo proletariado e sua todopoderosa ideologia, o marxismo-leninismo-maoismo. Está inscrita na luta do proletariado para desenvolver a Revolução Proletária Mundial”. Acrescentaram ainda que “para o proletariado do Equador, é uma honra de classe compartilhar a linha ideológica correta que os camaradas da Índia exercem e, portanto, somos chamados a respaldá-la com veemência e todo o contingente político e ideológico com o qual estamos equipados”. 

Colagens no Equador. Foto: Frente de Defesa das Lutas do Povo do Equador (FDLP)

FRANÇA

Ativistas do Comitê Novo Brasil realizaram ações em ocasião da data internacionalista em todo o país. Em Paris (capital), ativistas realizaram uma ação contra o consulado indiano colocando uma faixa escrita Apoio às massas e a todos os revolucionários na Índia! Em Grenoble e Valência, faixas também foram penduradas e em Lyon, cartazes foram colados em um centro de emissão de vistos para imigrantes indianos. 

Em Saint Etienne foram realizadas diversas ações entre banquinhas, hasteamento de faixas e panfletagem em caixas de correio.

Em Toulouse foi construída uma banquinha com panfletos e faixas para realizar agitação e propaganda entre as massas de um bairro operário. 

Faixa colocada no consulado indiano em Paris. Foto: https://comitenouveaubresil.wordpress.com/

Banquinha em Toulouse. Foto: https://comitenouveaubresil.wordpress.com/

Banquinha em Saint-Etienne. Foto: https://comitenouveaubresil.wordpress.com/

Faixas em bairro operário de Valência. Foto: https://comitenouveaubresil.wordpress.com/

Faixa em bairro operário de Grenoble. Foto: https://comitenouveaubresil.wordpress.com/

Colagens em Lyon. Foto: https://comitenouveaubresil.wordpress.com/

NORUEGA

Manifestação em frente à embaixada indiana em Oslo. Foto: Tjen Folket Media

Na Noruega, o Comitê de Luta realizou manifestações em quatro cidades diferentes: Oslo (Capital), BergenTrondheim e Kristiansand. Em Oslo, ocorreu uma manifestação em frente à embaixada da Índia. Os revolucionários entoaram as palavras de ordem: Fortaleça a solidariedade internacional! Viva a luta pela nova democracia - veremos Saibaba livre! Lute contra a crise e a repressão – a libertação exige revolução!.

Manifestação em Bergen. Foto: Tjen Folket Media

Em Bergen foi realizado um ato com faixas, intervenções e panfletos em uma praça central. Em Trondheim foi realizada uma panfletagem e em Kristiansand foram realizadas pichações e colagens de cartazes.

Panfletagem em Trondheim. Foto: Tjen Folket Media

Colagem em Kristiansand. Foto: Tjen Folket Media

FINLÂNDIA

Manifestação em Tampere. Foto: https://punalippu.noblogs.org/

Na Finlândia, ocorreram manifestações por ocasião do dia 9 de julho em Tampere, na praça central da cidade, e em Helsinque (Capital), na embaixada indiana. Nas duas manifestações foram realizadas intervenções e as palavras de ordem Proletários de todo o mundo, uní-vos! Viva a Guerra Popular na Índia! Abaixo o imperialismo! foram entoadas.

Manifestação em Helsinque. Foto: https://punalippu.noblogs.org/

IRLANDA

Em Dublin, membros da Ação Anti-imperialista Irlanda realizaram uma banca para agitação e propaganda com panfletagem em uma área movimentada da cidade