Notícias da Guerra Popular
Peru: Ações armadas do Exército Popular de Libertação
Com informações de vnd-peru.blogspot.com
Embandeiramento por ocasião do 31o Dia da Heroicidade
O EPL desenvolve uma intensa campanha de agitação e propaganda armada nas cidades de Lima e Huanta. Pichações, hasteamento de bandeiras e panfletagens foram realizadas clandestinamente.
Na cidade de Chosica, na província de Lima, os combatentes penduraram bandeiras com a foice e o martelo, pichações com a consigna Yankees Go Home! e deixaram no local uma caixa com explosivos. “As ações provam que estão atuando para desenvolverem-se e passarem às ações militares. A bandeira é o Partido e a dinamite significa que estão fortes e empregando a violência”, afirmou o “senderólogo”* Jaime Antezana.
Segundo informe remetido ao Movimento Popular Peru (Comitê de Reorganização) por combatentes do EPL, “A ação teve boa preparação e execução, expressando um brilhante êxito para o Presidente Gonzalo, ao Partido e à guerra popular, e um golpe no imperialismo e na reação, esmagando o novo revisionismo. Ações que têm que vibrar a capital, caixa de ressonância no país e no estrangeiro”. “Nada assusta os companheiros do EPL, que estão cumprindo as tarefas estabelecidas com grande decisão e alto espírito revolucionário, elevando sua belicosidade”, arrematam.
Ampla greve contra a mineradora Las Bambas,fevereiro de 2017
Em nota publicada no dia 15 de junho, o EPL afirma que as ações armadas estão ocorrendo em meio a situação política nacional de crescente lutas das massas. Recentemente, o Peru tem sido palco de intensas mobilizações, como o amplo movimento grevista contra a mineradora Las Bambas no distrito de Challhuahuacho, província de Cotabambas (Apurímac). Os professores também sinalizam radicalizar sua luta e, no interior do movimento, há uma acirrada disputa entre a linha revolucionária e a falida linha oportunista de setores do SUTEP (Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação do Peru) ligados à Linha Oportunista de Direita (LOD), que, como aponta a nota, sempre quer “trazer a cauda do revisionismo para o SUTEP” para desviá-lo do rumo classista e combativo: “A LOD procura contrapor as lutas dos professores com a luta do povo e tenta minar a reativação do SUTEP classista e combativo”.
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*Senderólogos — Matilha de pseudo-intelectuais, pseudo-escritores, “analistas” e “investigadores” peruanos e estrangeiros que se autodenominam “especialistas em antropologia, sociologia e violentologia”. Estes, através dos monopólios de comunicação, utilizando-se de argumentos distorcidos, fabricados pela reação, tentam difamar a Guerra Popular no Peru, servindo deste modo aos objetivos do imperialismo, principalmente o ianque, com artigos, livros e reportagens policialescas. O termo deriva de “Sendero Luminoso”, denominação dada ao PCP e ao Exército Guerrilheiro Popular que dirige, pela imprensa reacionária, bem como pelas “autoridades” do velho Estado peruano, retirada de uma consigna que os maoístas proferiam na fase preparatória da guerra popular: “Por el sendero luminoso de Mariátegui!”, aludindo a retomar as contribuições que o grande revolucionário marxista-leninista peruano José Carlos Mariátegui aportara para a revolução peruana.
*Senderólogos — Matilha de pseudo-intelectuais, pseudo-escritores, “analistas” e “investigadores” peruanos e estrangeiros que se autodenominam “especialistas em antropologia, sociologia e violentologia”. Estes, através dos monopólios de comunicação, utilizando-se de argumentos distorcidos, fabricados pela reação, tentam difamar a Guerra Popular no Peru, servindo deste modo aos objetivos do imperialismo, principalmente o ianque, com artigos, livros e reportagens policialescas. O termo deriva de “Sendero Luminoso”, denominação dada ao PCP e ao Exército Guerrilheiro Popular que dirige, pela imprensa reacionária, bem como pelas “autoridades” do velho Estado peruano, retirada de uma consigna que os maoístas proferiam na fase preparatória da guerra popular: “Por el sendero luminoso de Mariátegui!”, aludindo a retomar as contribuições que o grande revolucionário marxista-leninista peruano José Carlos Mariátegui aportara para a revolução peruana.
Índia: Crescem o prestígio e as fileiras maoistas
A guerra popular empreendida pelo Exército Guerrilheiro Popular de Libertação (EGPL), dirigida pelo Partido Comunista da Índia (Maoista), segue granjeando constante prestígio e incorporação das massas camponesas e populações tribais na luta armada.Bandeiras maoístas em área rural
A reação constatou que os comunistas dispõem de ao menos 200 mil quadros repartidos em 35 distritos, possuindo mais de 10 mil armas de fogo.
Ainda segundo o informe, o EGPL e os Comitês Revolucionários do Povo (CRP) – órgãos do Novo Poder embrionários gerados pelo PCI (Maoista), que precedem as futuras bases de apoio – arrecadam anualmente aproximado 1,5 bilhão de rúpias (moeda indiana), equivalente a 20 milhões de Euros. O valor provém dos impostos revolucionários cobrados das indústrias.
Velho Estado desmentido
Os
recentes dados apresentados pelo informe desmentem a propaganda de
guerra psicológica montada pelo velho Estado, que busca apresentar o PCI
(Maoista) como agonizante e derrotado.A grande emboscada realizada pelo EGPL, contando com apoio tático das milícias populares formadas por camponeses e aldeões e mobilizando mais de 300 pessoas, no dia 24 de abril (noticiado em AND nº 188), confirma o vigor das ações realizadas pelo PCI (Maoista) e pelo EGPL e a crescente incorporação das massas na guerra popular.
Novas ações
Em
5 de junho, um soldado do Grupo de Operações Especiais (GOE) foi
aniquilado e outros seis ficaram feridos em uma nova emboscada do EGPL,
desatada em Khamankhol, no distrito de Kandhamal (estado de Odisha).Os soldados viajavam em quatro veículos após uma operação “contrainsurgente”, quando o último veículo foi atacado. Uma longa troca de tiros consumiu pelo menos 300 balas dos soldados da reação. Ainda assim, não há confirmação de baixas nas fileiras dos revolucionários.