Proletários de todos os países, uni-vos!
Viva
os 25 anos do discurso do Presidente Gonzalo!
Viva
o Presidente Gonzalo e seu pensamento todo-poderoso!
O
discurso do Presidente Gonzalo segue repercutindo em todo o mundo e convoca os
comunistas a levantar as massas oprimidas de todo o mundo em armas para
combater o imperialismo e seus lacaios, fazer a revolução, derrotar a guerra
imperialista, levando a revolução proletária mundial à vitória do socialismo em
todo mundo e em marcha para a meta final do Comunismo!
Nesta
importante data do proletariado internacional, expressamos nosso reconhecimento
ao Presidente Gonzalo, chefe da Revolução Peruana, maior
marxista-leninista-maoísta vivente sobre a face da terra, e seu pensamento todo-poderoso.
Desde
a mais luminosa trincheira de combate, o Presidente Gonzalo e seu pensamento todo-poderoso,
seguem derrotando os planos do imperialismo e do novo revisionismo das LOD,
MOVADEF e PCPMLM(VRAEM) no Peru, de Prachanda no Nepal, de Avakian PCRUSA e demais
variantes. O duro golpe assestado contra a revolução, a guerra popular e o PCP
correspondeu ao auge da ofensiva contrarrevolucionária de caráter geral e
convergente entre imperialismo e revisionismo. Contudo, não existe derrota definitiva
para o proletariado e a guerra popular vencerá inevitavelmente! Muito ao
contrário do berreiro incessante da reação no Peru e no estrangeiro de derrota
estratégica e completa do PCP e do Presidente Gonzalo, em meio a mil
dificuldades porque passa a guerra popular, encarnando vivamente seu pensamento
e firmemente sujeito a sua chefatura, os comunistas no Peru desafiando o vento
e maré, vêm aplastando os planos e campanha por campanha do imperialismo
ianque, dos revisionistas capitulacionistas de direita e oportunistas de
“esquerda”, de toda contrarrevolução enfim, e estão superando o percalço no
caminho, através de culminar a reorganização geral do Partido para dar novo e
poderoso impulso à Guerra Popular.
Foi
o pensamento gonzalo através da guerra popular que a dirige no Peru quem elevou
o marxismo, o marxismo-leninismo, a uma nova, terceira e superior etapa de
desenvolvimento: o maoísmo. Nós comunistas, marxistas-leninistas-maoístas do
Brasil, afirmamos que foram os disparos dos fuzis da Guerra Popular no Peru que
trouxeram, pela primeira vez e autenticamente o maoísmo ao nosso país. Assim é
que se armou e se forjou a fração vermelha na luta de duas linhas, contra o
imperialismo, o capitalismo burocrático e a semifeudalidade e no combate sem
quartel contra o revisionismo e todo oportunismo que afundara o movimento
revolucionário e comunista no país liquidando o Partido Comunista do Brasil
enquanto partido marxista-leninista. Assim é que os marxistas-leninistas-maoístas
em nosso país empreenderam a tarefa pendente e atrasada de reconstituir o
Partido Comunista do Brasil como verdadeiro partido comunista maoísta
militarizado, único capaz de passar a luta de classes do nosso heroico
proletariado à sua mais alta forma de luta, a da luta armada revolucionária
como guerra popular prolongada pela conquista do Poder para a classe e massas
populares na revolução de nova democracia ininterrupta ao socialismo, a serviço
da revolução proletária mundial e no rumo do luminoso Comunismo.
Atuando
ao longo de décadas como verdadeira camisa de força sobre o movimento operário
e popular levando-o a se arrastar atrás da burguesia, capitulando da revolução,
o revisionismo e oportunismo de todo tipo são o montão colossal de lixo que deve ser varrido de modo implacável e continuado,
parte por parte, como nos falou Engels, para liberar as energias
revolucionárias das massas populares. A bancarrota do projeto oportunista de
PT-PCdoB, que em quatorze anos gerenciando o velho e genocida Estado de grandes
burgueses e latifundiários, serviçais do imperialismo, principalmente ianque,
foi a mais cabal demonstração do nefasto papel e sinistro desígnio do
revisionismo e do oportunismo.
Quatorze
anos de aplicar a política de impulsionar o capitalismo burocrático, através de
aprofundar a desindustrialização e a desnacionalização do país para mantê-lo na
condição semicolonial de economia complementar do imperialismo, agora mais do
que nunca como, principalmente, produtor de bens primários para exportação (commodities). Quatorze anos de aplicar a
política de cooptar o movimento sindical para pisotear os direitos trabalhistas
e previdenciários, de fomentar o assistencialismo clientelista (políticas
compensatórias do Banco Mundial) para domesticar os mais pobres, de liberalizar
o crédito ao consumidor para endividar os setores médios e empobrecidos da
população, enquanto embelezavam o capitalismo como “desenvolvimentismo popular”
com loas aos banqueiros e latifundiários e a mais descarada apologia do
cretinismo parlamentar. Manejos para os quais se serviram do mesmo modus operandi deste burocrático velho
Estado em decomposição, a corrução desbragada.
Tudo
do que fizeram por paralisar a luta de classes para servir a impulsionar o
capitalismo de nada adiantou, a crise geral do capitalismo burocrático no país,
em meio à crise geral do imperialismo, aprofundou-se formidavelmente e agudizou
a crise política, arrastando de roldão o governo do oportunismo. O manejo do
imperialismo ianque por lavar a fachada do podre sistema político para salvar
sua decadente democracia, servindo-se dos aparatos judiciários com a “Operação
Lava-jato”, fracassa e só fez agravar seriamente a crise política como crise
institucional e já como crise militar, com ameaças, conspirações e preparações
abertas da velha solução do golpe de Estado dos generais.
Para
que serviram estes anos de gerenciamento do velho Estado pelo revisionismo e
oportunismo no Brasil e tem servido os mesmos nos vários países da América
Latina, senão de desempenhar-se como governos de turno do imperialismo, de
presidir a repressão às massas em luta por seus direitos, dar palanque para a
direita mais fascista caluniar os comunistas e provar, uma vez mais, seu papel
de enganadores das massas, especialistas em desviá-las do caminho da revolução?
Tal
como nos ensinou o grande Lenin de que pretender
combater o imperialismo de forma separada do combate a todo o oportunismo não
passa de fraseologia oca, tal sua dedução de que a única tática marxista é a
de educar as massas no combate ao
oportunismo e na violência revolucionária. Hoje, somente assumindo, estudando
e encarnando o maoísmo e os aportes de valor universal do pensamento gonzalo,
que a reconstituição de partidos comunistas marxistas-leninistas-maoístas
militarizados para iniciar a Guerra Popular, tem avançado na América Latina,
Europa e em outras partes do mundo. É assumindo esta tarefa que poderemos de
modo completo e, cada vez mais resoluto, apoiar a Guerra Popular no Peru, Índia,
Turquia, Filipinas e as lutas de resistência e libertação das nações e povos
agredidos, e a serviço da Revolução Mundial.
Hoje
mais do que nunca, diferentemente do que proclamaram os arrivistas,
capituladores, oportunistas e novos revisionistas, o maoísmo e as contribuições
de valor universal do pensamento gonzalo são crescentemente assumidos e
encarnados por comunistas em todo mundo, mostrando todo seu poder e vitalidade.
No problema de superar a dispersão e aplastar o revisionismo no MCI para
levantar alto a Nova Onda da Revolução Proletária, esta questão se apresenta
contundentemente na luta de duas linhas por deslindar e aplastar o revisionismo
de todo tipo e lograr a unidade do MCI sobre a base e a guia do maoísmo.
Na
América Latina está se comprovando que é reconhecendo as contribuições e o
papel do PCP e do Presidente Gonzalo que o Movimento Comunista Internacional, em
meio à dura luta de duas linhas e no fogo da luta de classes, está superando a
dispersão de forças, reunificando parte por parte os comunistas, inclusive de
outras partes do mundo, avançando a passos firmes e resolutos para um novo
Centro Internacional Maoísta, na forma adequada e correspondente ao
desenvolvimento dos partidos e à luta revolucionária no mundo, para servi-la e
impulsioná-la.
Contra
esses avanços levantam-se revisionistas e mesmo setores do MCI aferrados a
posições centristas e/ou avessos a empreender a luta de duas linhas sobre essas
contribuições. A experiência histórica demonstra que todo tormentoso curso da Revolução
Proletária esteve marcado pela luta ideológico-política entre esquerda e
direita como expressão da luta inconciliável entre marxismo e revisionismo. E
que os momentos decisivos e de grandes viragens revolucionárias foram
precedidos e resultaram de duros embates entre dogmatismo e aplicação criadora
da ideologia científica do proletariado, principalmente entre sua aplicação
criadora e revisionismo.
Assim
foi para o triunfo da Revolução de Outubro com Lenin contra o menchevismo;
assim foi para o prosseguimento desta como ditadura do proletariado e
construção do socialismo com Stalin contra o bukarinismo, o trotskismo e outros
oportunismos; assim foi para o triunfo da Revolução Chinesa com o Presidente
Mao contra o oportunismo de direita de Chen Tu-siu e o oportunismo de
“esquerda” de Lili San, Chiu Shu-pai, Wang Ming, etc.; assim foi para o desencadeamento
e continuação da GRCP na China com o Presidente Mao contra Peng Te-uai, Liu
Chao-shi, Teng Siao-ping e Lin Piao. Tal como foi para a própria fundação do
marxismo com Marx e Engels contra os mais destacados exegetas e corifeus da
economia política inglesa, do pensamento social francês e da filosofia clássica
alemã.
Não
foi assim que se passou com a luta ideológica no MCI sobre o papel do grande
camarada Stalin após sua morte e sobre a restauração capitalista desencadeada
com o golpe da camarilha kruschovista e o XX Congresso do PCUS? Para atacar o
marxismo-leninismo os revisionistas soviéticos imputaram ao camarada Stalin os
mais infames crimes, acusando sua firme direção por “culto a personalidade”,
“seguidismo”, “sectarismo” e etc. Com isso, os revisionistas soviéticos jogaram
areia nos olhos dos comunistas, para revisar o marxismo-leninismo e substituir
o Programa Comunista pelas consignas burguesas de liberdade, igualdade e fraternidade, levantando seus podres “Dois
Todos” e “Três Pacíficas” e tentaram impor ao MCI esta linha negra revisionista,
burguesa e social-imperialista.
Todos
esses ataques traiçoeiros foram desmascarados e aplastados pelo Presidente Mao,
em meio à luta de vida e morte contra a direita dos seguidores do caminho
capitalista no PCCh capitaneados pelo Kruschov chinês Liu Chao-shi. O
Presidente Mao defendeu firmemente o camarada Stalin e o marxismo-leninismo e
formulou a Linha Política Geral para o MCI, rechaçando quaisquer contemporizações
com a direita revisionista. Neste combate ao revisionismo destacou que a
consígna de “contra o culto a personalidade” contrapõe-se à teoria integral de
Lenin sobre “a relação entre chefes, partido, classe e massas” e socava o “princípio
do centralismo democrático do Partido”. (Sobre a Questão Stalin - 1963). Nesta
luta, não foram poucos os partidos que mantiveram de forma oportunista certa
defesa de Stalin para ocultar a renegação dos princípios básicos do
marxismo-leninismo, que eles mesmos não tardaram muito a revelar e logo passar
ao ataque às posições do Presidente Mao. Fazendo coro com os revisionistas
soviéticos, tal como o traiçoeiro revisionista Hohxa, a quem estes partidos
passaram a seus adoradores.
Foi
sob a guia revolucionária do pensamento maotsetung e a chefatura do Presidente
Mao que se desencadeou a mais tenaz luta de duas linhas no Partido Comunista da
China e o maior e mais tormentoso movimento de massas da história, para limpar
o partido comunista dos seguidores do caminho capitalista e combater a
restauração burguesa, em defesa da ditadura do proletariado e pela
transformação ideológica profunda na sociedade, a Grande Revolução Cultural
Proletária. GRCP que impediria por dez anos a restauração burguesa na China.
O
Presidente Gonzalo bateu-se incansavelmente na defesa da necessidade de elevar
o maoísmo como mando e guia da revolução mundial conclamando os comunistas de
todo mundo a constituir partidos comunistas onde não existam ou os reconstituir
onde foram liquidados pelo revisionismo, como partidos comunistas maoístas
militarizados, para desencadear mais e mais guerras populares. Por acaso não
foi principalmente contra o Presidente Gonzalo e seu pensamento todo-poderoso que
o novo revisionismo de Avakian, de Prachanda e das LODs do Peru, levantou seu
podre dedo? Falsificações e tergiversações, perorações e diatribes sobre o PCP
e o Presidente Gonzalo são parte dos ataques do imperialismo e da reação contra
o mais alto cume do maoísmo no mundo e seu principal dirigente, para aniquilar
sua vida e seu pensamento, tudo na vã tentativa de impedir a ofensiva do
maoísmo e da revolução mundial.
Mas
não passam de sonhos delirantes dos inimigos desde já derrotados pelo maoísmo, pela
Guerra Popular e pelo Movimento Comunista Internacional maoísta, que levanta
com decisão a bandeira vermelha do maoísmo e da Guerra Popular, apoiando as
Guerras Populares na Índia, Peru, Filipinas Turquia e preparando o
desencadeamento de novas em todo mundo, combatendo os sinistros planos do
imperialismo e do revisionismo, impulsionando a Nova Onda da Revolução Mundial
para aplastá-los parte por parte.
Hoje,
a crise geral de decomposição do imperialismo agudiza todas as contradições
fundamentais. Agrava-se a contradição interimperialista, em meio de pugna e
conluio entre a superpotência hegemônica única USA e Rússia, que militarmente é
superpotência atômica em diferentes regiões do globo, principalmente no chamado
Oriente Médio Ampliado, tal como entre o USA e China, e entre potências da
Europa, etc. Este agravamento se processa sobre a base da luta pela repartilha
do mundo, pelo retalhamento de países inteiros e por esferas de influência,
através do incremento das guerras de agressão e rapina sobre os países do
Terceiro Mundo e da intensificação da exploração sobre suas massas e saqueio
das riquezas destes, expressando como principal a contradição entre nação e
imperialismo. Além do que, em meio da agudização da contradição entre
proletariado e burguesia, que lança grandes contingentes de trabalhadores na
luta contra as políticas de “austeridade” de cortes de seus direitos e contra os
governos desses países imperialistas, vive-se neles o retorno de sua própria guerra
com o crescimento da fúria dos atentados.
O
mundo está sacudido pelas guerras de agressão imperialistas e pelos tufões das
massas rebeladas contra o imperialismo, massas que na sua imensa maioria lutam
desesperadamente sem dispor ainda da vanguarda proletária. As guerras populares
em curso, dirigidas por partidos marxistas-leninistas-maoístas, impõem derrotas
aos planos imperialistas, batendo-se por desenvolver e dar maiores saltos.
Frente a esta realidade objetiva de desenvolvimento da situação revolucionária,
de modo desigual, por todo o mundo, o histórico e transcendental discurso do
Presidente Gonzalo desde a jaula segue sendo plenamente vigente. Síntese do III
Pleno do CC do PCP, ele é arma poderosa para os comunistas não apenas do Peru,
mas de todo o mundo para combater o imperialismo e o revisionismo mobilizando,
politizando, organizando e armando as massas para desencadear mais guerras
populares, potenciar e elevar as guerras de resistência e de libertação
nacional, para avançar a revolução mundial e conjurar a guerra mundial
imperialista e, se esta se impõe, derrotá-la com a guerra popular mundial.
Defender
a vida do Presidente Gonzalo e seu pensamento todo-poderoso!
Honra
e glória aos heróis do povo!
Viva
o Partido Comunista do Peru!
Abaixo
o revisionismo e todo oportunismo!
Viva
o Marxismo-Leninismo-Maoísmo!
A
Guerra Popular vencerá inevitavelmente!
Abaixo
a Guerra Imperialista! Viva a Guerra Popular!
Partido Comunista do
Brasil (Fração Vermelha) – P.C.B. (FV)
Comitê Central
Setembro de 2017