Alemanha: Milhares enfrentam a
repressão durante o G20
Felipe
Deveza
09 Julho
2017
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Nem todo o aparto de guerra, nem o clima de
terror perpetrados pelo imperialismo Alemão intimidaram os milhares
manifestantes que tomaram as ruas da cidade de Hamburgo, Alemanha, neste dia 06
de junho em um vigoroso protesto antiimperialista.
A massiva manifestação enfrentou a repressão durante toda tarde e noite da sexta-feira, um dia antes do início da reunião da cúpula do G-20, sediada na cidade de Hamburgo. Participarão da reunião, chefes das principais potências imperialistas, dentre eles os imperialismos ianque e russo, além de gerentes de semi-colonias estratégicas.
A massiva manifestação enfrentou a repressão durante toda tarde e noite da sexta-feira, um dia antes do início da reunião da cúpula do G-20, sediada na cidade de Hamburgo. Participarão da reunião, chefes das principais potências imperialistas, dentre eles os imperialismos ianque e russo, além de gerentes de semi-colonias estratégicas.
O grande protesto começou no Mercado de Peixe (Fischmarkt) de Hamburgo –
Centro da cidade, às margens do Rio Elba – e se dirigiu para o Centro de
Congressos, local onde será realizada reunião da cúpula, próximo à Universidade
de Hamburgo.
Os cerca de 20 mil policiais enviados de várias partes da Alemanha para reprimir as manifestações bloquearam inúmeras ruas e avenidas, promovendo um verdadeiro estado de sítio na cidade. Também fizeram uso de spray de pimenta, cassetetes e canhões de água contra os manifestantes que responderam com fogos de artifício, bombas de fumaça e garrafas. Lixeiras foram incendiadas e barricadas erguidas no bairro de Sternschanze, próximo ao conhecido centro cultural popular ‘Rote Flora’.
O monopólio da imprensa alemã também registrou enfrentamentos entre as massas e as forças de repressão policial nos bairros de St. Pauli e Altona. Vários carros foram incendiados.
Os cerca de 20 mil policiais enviados de várias partes da Alemanha para reprimir as manifestações bloquearam inúmeras ruas e avenidas, promovendo um verdadeiro estado de sítio na cidade. Também fizeram uso de spray de pimenta, cassetetes e canhões de água contra os manifestantes que responderam com fogos de artifício, bombas de fumaça e garrafas. Lixeiras foram incendiadas e barricadas erguidas no bairro de Sternschanze, próximo ao conhecido centro cultural popular ‘Rote Flora’.
O monopólio da imprensa alemã também registrou enfrentamentos entre as massas e as forças de repressão policial nos bairros de St. Pauli e Altona. Vários carros foram incendiados.
Como resultado dos confrontos mais de 50 policiais ficaram feridos, sendo 3
deles hospitalizados.
Este foi só o início de uma série de mais de 30 manifestações programadas durante o evento e que deverão reunir mais de 100 mil pessoas.
Este foi só o início de uma série de mais de 30 manifestações programadas durante o evento e que deverão reunir mais de 100 mil pessoas.
Ataques da reação não detém a luta popular
Na semana que antecedeu o início do G20, policiais promoveram uma campanha de cerco e repressão na cidade, atacando os acampamentos de ativistas contra o G20, que se multiplicaram por Hamburgo. Conforme denunciou o sítio Dem Volke Dienen(Servir ao Povo, em alemão): “Na noite de 02/07 a polícia destruiu um acampamento de protesto legalizado em Hamburgo. ‘A polícia de Hamburgo impediu uma reunião anunciada e confirmada legalmente e se moveu claramente para um terreno sem lei’, afirmou em comunicado o Grupo Preparatório dos ‘Acampamentos Anti-capitalistas’. Tendas já haviam sido montadas, quando centenas de policiais cercaram o acampamento para removê-lo brutalmente. Fizeram uso de spray de pimenta e feriram alguns adversários do G20!” E conclui: “Tais tentativas de intimidação da burguesia alemã, não poderão impedir as forças revolucionárias de promover um protesto belicoso, combativo e exitoso contra o G20!”
Na semana que antecedeu o início do G20, policiais promoveram uma campanha de cerco e repressão na cidade, atacando os acampamentos de ativistas contra o G20, que se multiplicaram por Hamburgo. Conforme denunciou o sítio Dem Volke Dienen(Servir ao Povo, em alemão): “Na noite de 02/07 a polícia destruiu um acampamento de protesto legalizado em Hamburgo. ‘A polícia de Hamburgo impediu uma reunião anunciada e confirmada legalmente e se moveu claramente para um terreno sem lei’, afirmou em comunicado o Grupo Preparatório dos ‘Acampamentos Anti-capitalistas’. Tendas já haviam sido montadas, quando centenas de policiais cercaram o acampamento para removê-lo brutalmente. Fizeram uso de spray de pimenta e feriram alguns adversários do G20!” E conclui: “Tais tentativas de intimidação da burguesia alemã, não poderão impedir as forças revolucionárias de promover um protesto belicoso, combativo e exitoso contra o G20!”
Declaração convoca organizações à cerrarem fileiras contra o imperialismo
Em meio às mobilizações contra o G20, a Liga Antiimperialista (composta por várias organizações comunistas e antiimperialistas), na França, lançou a declaração “Combater o imperialismo e seus lacaios: lutar e resistir à cúpula do G20 em Hamburgo”, como iniciativa para formar uma unidade antiimperialista durante os dias do evento e a ação contra a cúpula do G-20. Reproduzimos a seguir alguns trechos da declaração.
Em meio às mobilizações contra o G20, a Liga Antiimperialista (composta por várias organizações comunistas e antiimperialistas), na França, lançou a declaração “Combater o imperialismo e seus lacaios: lutar e resistir à cúpula do G20 em Hamburgo”, como iniciativa para formar uma unidade antiimperialista durante os dias do evento e a ação contra a cúpula do G-20. Reproduzimos a seguir alguns trechos da declaração.
“A cúpula do G-20 em Hamburgo, que se realizará
em julho deste ano, contará com massiva resistência. Os manifestantes e as
manifestantes toda a República Federal da Alemanha (RFA) expressarão sua ira e
rechaço na reunião dos piores assassinos e ladrões do mundo de maneiras
diferentes, juntamente com pessoas de toda a Europa e outras partes do mundo –
e isso é bom. Vamos tomar parte nesta luta a fim de enviar uma mensagem clara à
classe operária da Alemanha, assim como para os oprimidos e explorados em todo
o mundo, juntamente com outras forças revolucionárias e anti-imperialistas
consistentes. Mesmo aqui, os imperialistas e seus lacaios não escaparão. Nós
não vamos deixá-los em paz e seu sonho de uma área de remanso tranquilo vai se
transformar em cinzas!” […]
“Em meio às várias formas de resistência, vamos lutar para enviar uma mensagem clara, internacionalista e revolucionária para aqueles que lutam contra o imperialismo em todo o mundo: Estamos ao seu lado, sua luta é a nossa luta! Enviamos esta mensagem para os camponeses pobres no Brasil, que estão dando suas vidas para desenvolver uma grande revolução; Nós enviamos esta mensagem a todos aqueles que lutam contra a agressão imperialista no Curdistão, Síria e Iraque; enviamos esta mensagem aos companheiros que dão suas vidas nas guerras populares do Peru, Turquia, Índia e Filipinas, a fim de levar a revolução até o fim; Nós enviar esta mensagem a todos aqueles que carregam a bandeira da resistência contra o genocídio e repressão draconiana do regime de Erdogan na Turquia; enviamos esta mensagem para aqueles que carregam a bandeira da rebelião nas masmorras da contra-revolução em todo o mundo, nós enviamos esta mensagem para os comunistas e revolucionários, que, apesar de todas as diferenças estão lutando juntos nos países imperialistas para destruir a besta imperialista.
Vamos fazer o nosso dever de casa junto com todos aqueles que se rebelam, portanto, contra este. Convidamos todos aqueles que querem fazê-lo a unir forças.
“Em meio às várias formas de resistência, vamos lutar para enviar uma mensagem clara, internacionalista e revolucionária para aqueles que lutam contra o imperialismo em todo o mundo: Estamos ao seu lado, sua luta é a nossa luta! Enviamos esta mensagem para os camponeses pobres no Brasil, que estão dando suas vidas para desenvolver uma grande revolução; Nós enviamos esta mensagem a todos aqueles que lutam contra a agressão imperialista no Curdistão, Síria e Iraque; enviamos esta mensagem aos companheiros que dão suas vidas nas guerras populares do Peru, Turquia, Índia e Filipinas, a fim de levar a revolução até o fim; Nós enviar esta mensagem a todos aqueles que carregam a bandeira da resistência contra o genocídio e repressão draconiana do regime de Erdogan na Turquia; enviamos esta mensagem para aqueles que carregam a bandeira da rebelião nas masmorras da contra-revolução em todo o mundo, nós enviamos esta mensagem para os comunistas e revolucionários, que, apesar de todas as diferenças estão lutando juntos nos países imperialistas para destruir a besta imperialista.
Vamos fazer o nosso dever de casa junto com todos aqueles que se rebelam, portanto, contra este. Convidamos todos aqueles que querem fazê-lo a unir forças.
Abaixo o imperialismo e seus lacaios!
Rebelar-se é justo!
Viva o internacionalismo proletário!
Viva o comunismo!”
No todo el
aparto de guerra, ni el clima de terror perpetrado por el imperialismo alemán
intimidaron a los miles manifestantes que tomaron las calles de la ciudad de
Hamburgo, Alemania, este día 06 de junio en una vigorosa protesta
antiimperialista.
La masiva manifestación enfrentó la represión durante toda la
tarde y la noche del viernes, un día antes del inicio de la cumbre del G-20,
con sede en la ciudad de Hamburgo. Participarán de la reunión, jefes de las principales potencias
imperialistas, entre ellos los imperialismos yanquis y ruso, además de gerentes
de semi-colonias estratégicas.
La gran
protesta comenzó en el mercado de pescado (Fischmarkt) de Hamburgo - Centro de
la ciudad, a orillas del río Elba - y se dirigió al Centro de Congresos, donde
se celebrará una reunión de la cumbre, cerca de la Universidad de Hamburgo.
Los cerca
de 20 mil policías enviados de varias partes de Alemania para reprimir las
manifestaciones bloquearon innumerables calles y avenidas, promoviendo un
verdadero estado de sitio en la ciudad. También hicieron uso de spray de
pimienta, castetetes y cañones de agua contra los manifestantes que
respondieron con fuegos artificiales, bombas de humo y botellas. Las basuras
fueron incendiadas y barricadas erguidas en el barrio de Sternschanze, cerca
del conocido centro cultural popular 'Rote Flora'.
El
monopolio de la prensa alemana también registró enfrentamientos entre las masas
y las fuerzas de represión policial en los barrios de St. Pauli y Altona.
Varios coches fueron incendiados.
Como
resultado de los enfrentamientos, más de 50 policías resultaron heridos, siendo
3 de ellos hospitalizados.
Este fue
sólo el inicio de una serie de más de 30 manifestaciones programadas durante el
evento y que deberán reunir a más de 100 mil personas.
Los ataques
de la reacción no detienen la lucha popular
En la
semana que precedió al inicio del G20, policías promovieron una campaña de
cerco y represión en la ciudad, atacando los campamentos de activistas contra
el G20, que se multiplicaron por Hamburgo. Como denunció el sitio Dem
Volke Dienen (Servir al Pueblo, en alemán): "En la noche del 02/07 la
policía destruyó un campamento de protesta legalizado en Hamburgo. "La policía de Hamburgo impidió
una reunión anunciada y confirmada legalmente y se trasladó claramente a un
terreno sin ley", afirmó en un comunicado el Grupo Preparatorio de los
Campamentos Anti-capitalistas. Las carpas ya habían sido montadas, cuando
cientos de policías rodearon el campamento para extraerlo brutalmente. "Se
han hecho uso de spray de pimienta e hirieron a algunos adversarios del
G20!" Y concluye: "Tales intentos de intimidación de la burguesía
alemana, no podrán impedir a las fuerzas revolucionarias de promover una
protesta belicosa, combativa y exitosa contra el G20!
Declaración
convoca a organizaciones a cerrar filas contra el imperialismo
En medio de
las movilizaciones contra el G20, la Liga Antiimperialista (compuesta por
varias organizaciones comunistas y antiimperialistas), en Francia, lanzó la
declaración "Combatir el imperialismo y sus lacayos: luchar y resistir a
la cumbre del G20 en Hamburgo", como iniciativa para formar Una unidad
antiimperialista durante los días del evento y la acción contra la cumbre del
G-20. A continuación, seguimos algunos extractos de la declaración.
"La
cumbre del G-20 en Hamburgo, que se realizará en julio de este año, contará con
masiva resistencia. Los manifestantes y las manifestantes toda la República
Federal de Alemania (RFA) expresarán su ira y rechazo en la reunión de los
peores asesinos y ladrones del mundo de maneras diferentes, junto a personas de
toda Europa y otras partes del mundo - y eso es bueno. Vamos a tomar parte en
esta lucha para enviar un mensaje claro a la clase obrera de Alemania, así como
a los oprimidos y explotados en todo el mundo, junto con otras fuerzas
revolucionarias y anti-imperialistas consistentes. Incluso aquí, los
imperialistas y sus lacayos no escaparán. No vamos a dejarlos en paz y su sueño
de un área de remanso tranquilo se convertirá en cenizas! "[...]
"En
medio de las diversas formas de resistencia, vamos a luchar para enviar un
mensaje claro, internacionalista y revolucionario para aquellos que luchan
contra el imperialismo en todo el mundo: Estamos a su lado, su lucha es nuestra
lucha! Enviamos este mensaje a los campesinos pobres en Brasil, que están dando
sus vidas para desarrollar una gran revolución; Nosotros enviamos este mensaje
a todos aquellos que luchan contra la agresión imperialista en el Kurdistán,
Siria e Irak; Enviamos este mensaje a los compañeros que dan sus vidas en las
guerras populares de Perú, Turquía, India y Filipinas, para llevar la
revolución hasta el final; Enviamos este mensaje a todos aquellos que cargan la
bandera de la resistencia contra el genocidio y la represión draconiana del
régimen de Erdogan en Turquía; Enviamos este mensaje a aquellos que cargan la
bandera de la rebelión en las mazmorras de la contrarrevolución en todo el
mundo, enviamos este mensaje a los comunistas y revolucionarios, que a pesar de
todas las diferencias están luchando juntos en los países imperialistas para
destruir la bestia imperialista .
Vamos a
hacer nuestro deber de casa junto a todos aquellos que se rebelan, por tanto,
contra éste. Invitamos a todos aquellos que quieren hacerlo a unir fuerzas.
¡Abajo el
imperialismo y sus lacayos!
¡Rebelarse
es justo!
¡Viva el
internacionalismo proletario!
¡Viva el
comunismo! "