Em diferentes ações, MEPR denuncia usurpação de portal
e desmascara ataques à organização
28 de agosto de 2024
·
12 minutos de leitura
De acordo com o Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), o site
da organização foi usurpado no dia 26 de agosto por uma ex-militante que era
responsável por atualizá-lo e fez uma publicação sobre um novo grupo
“autodenonimado Novo Movimento Estudantil Popular e
Revolucionário”. A Comissão Nacional do MEPR lançou, junto
da Coordenação Regional do Rio de Janeiro, um comunicado sobre
o ocorrido, onde denuncia a usurpação do portal e as posições da ex-militante.
O documento pode ser lido abaixo.
Também há um vídeo na internet, gravado no dia 27 de agosto (um dia após o
lançamento da carta no portal) de uma intervenção de ativistas na plenária dos
três segmentos (professores, técnicos-administrativos e estudantes) da ocupação
da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Nele, uma militante do MEPR,
rodeada por um enorme bloco de ativistas, faz uma intervenção sobre o ocorrido.
Abaixo, o comunicado do MEPR na íntegra, junto de uma versão PDF ao final
da publicação.
Movimento Estudantil
Popular Revolucionário – MEPR
O risco que corre o pau corre o machado!
Verso de canção da luta camponesa
revolucionária
No dia 26 de agosto, causou espécie aos seguidores e leitores da página
eletrônica do MEPR a postagem de um grupo
autodenominado Novo Movimento Estudantil Popular e
Revolucionário. Pelo seu conteúdo se constatou não se tratar de ataques dos serviços de
inteligência de Israel, dada a campanha de defesa da Resistência Nacional
Palestina, e sim de ação provocadora por parte de uma trânsfuga do movimento,
até então responsável pela atualização desse portal, que usurpara sua senha.
Tratava-se da mesma pessoa que, dias antes, fora duramente criticada pela
direção do Movimento por seu intento de desmoralizá-lo ao fazer, em nome deste,
na assembleia estudantil da UERJ, no passado início de agosto a vergonhosa
defesa contra a sua ocupação, quando todos e todas estudantes sabem que o MEPR,
junto com outros movimentos e entidades estudantis combativas são a vanguarda
das ocupações das universidades por todo o País.
A postagem de tal grupo foi um manifesto direitista, que embrulhado em
citações do Presidente Mao e fraseologias ultrarrevolucionárias, bem como de
jactâncias de supostas virtudes revolucionárias do mesmo, se intitula Por que rompemos com a Coordenação Nacional do MEPR? Afirma este que
o grupo tinha rompido com o MEPR “para defender as
gloriosas tradições revolucionárias”, do próprio MEPR. Diz que rompe “com a Coordenação Nacional para manter nossas bandeiras erguidas”. Sobre que tradições
e que bandeiras históricas do MEPR teriam sido
abandonadas pela Coordenação Nacional não dizem uma palavra. Ao contrário, ao
atacar a direção do MEPR repetem qual maritacas as mesmas
ladainhas que oportunistas e revisionistas lançam contra os maoistas, que estes
seriam seguidistas, dogmáticos e sectários. Daqui a pouco, não nos surpreenderá
se alguns de seus apontarem seus dedos-duros contra nossos(as) combatentes para
acusá-los de guerrilheiros e terroristas, como já há décadas é a prática dos
oportunistas eleitoreiros e policialescos da falsa esquerda legal e pelos
bolsonaristas e demais bandidos da extrema-direita.
Em nome da Coordenação Nacional do MEPR e da sua
Coordenação Regional do Rio de Janeiro, rechaçamos completamente estes ataques.
Desfraldamos uma vez mais o três princípios revolucionários que serviram de
fundação para a Corrente democrático revolucionária dos estudantes brasileiros:
1) Defesa da ideologia científica do proletariado o marxismo-leninismo-maoismo;
2) Defesa da Revolução de Nova Democracia ininterrupta ao socialismo, e suas
duas fases: revolução agrária e revolução de libertação nacional; 3) Defesa do
princípio de combater o imperialismo de forma inseparável do combate ao
oportunismo.
O Novo, Novinho em folha,
Novíssimo afirma que a Coordenação Nacional do MEPR “constrange ‘a luta de duas linhas’”. Mas quem fugiu vergonhosamente das discussões, dos
debates e das polêmicas no Movimento não foram outros que não eles. A última
reunião da Coordenação Nacional do MEPR ocorreu durante
a realização do vitorioso 42º ENEPe. Nesta reunião, uma das figuras que
posteriormente fundou o Novíssimo, a mesma provocadora
acima denunciada não apresentou nenhuma divergência com a linha do Movimento,
nem com o balanço daquele evento. Entretanto, logo que retornou ao Rio,
apresentou às companheiras e companheiros do Movimento aqui no RJ um balanço
oposto ao que ela mesmo havia aprovado. Este balanço divergente sequer foi
enviado ou mostrado para a maioria da Coordenação Nacional. Apresentou para as
bases apenas o seu balanço direitista, sem dar o mínimo direito para que a
Coordenação Nacional levasse a estas bases do MEPR a avaliação aprovada ao fim do evento. É justamente estes(as) dirigentes do Novíssimo, quem cerceia, que impede o debate
quando há divergências e que foge da luta de duas linhas.
Dizem que defendem as bandeiras históricas do MEPR e as heranças de 2013? Será?! Os levantamentos da juventude
combatente, poderoso movimento espontâneo e multitudinário de massas que
sacudiu o Brasil logo após seguidas tomadas de terras por todo País e os
violentos levantamentos operários nas obras do PAC, representou o mais duro
golpe no oportunismo eleitoreiro. 2013 representou, particularmente, um duro
golpe para o oportunismo petista, que pretendia seguir enganando as massas com
suas falsas políticas compensatórias do receituário das agências internacionais
do imperialismo, como no caso, o Banco Mundial e verdadeiras campanhas
contrarrevolucionárias, especialmente na repressão à heroica luta camponesa,
indígena e quilombola. A direção do Novíssimo diz defender as
heranças de 2013, mas em seu manifesto ataca apenas a extrema-direita e não
lançam uma palavra, uma crítica sequer, ao governo oportunista do PT, e
particularmente a sua política acovardada de apaziguamento e adulação para com
a milicada reacionária lambe-botas do USA, a qual nunca servirá para
derrotá-la, mas sim, para amamentá-la. As bandeiras históricas do MEPR ficam completamente irreconhecíveis no documento do Novíssimo; por isso rompe com a Coordenação Nacional, pois suas e seus dirigentes
iniciaram o decadente caminho do retorno ao pântano do velho movimento
estudantil brasileiro. Os cães ladram e a caravana passa: “Pequeno grupo compacto, seguimos por um caminho escarpado e
difícil, de mãos dadas firmemente. Estamos rodeados de inimigos por
todos os lados e temos de marchar quase sempre sob seu fogo.
Unimo-nos em virtude de uma decisão livremente tomada, precisamente para lutar
contra os inimigos e não cair no pântano vizinho, cujos habitantes, desde o
início, nos censuram por nos termos separado num grupo à parte e por termos
escolhido o caminho da luta e não o da conciliação” (Lenin, Que Fazer). Assim foi fundado
o MEPR, persistiremos!
Do ponto de vista político, fala da Revolução de Nova Democracia, mas não
se refere nenhuma vez à revolução agrária, que é a fase atual e a contradição
principal da sociedade brasileira. Tem o descaramento de dizer que a
Coordenação Nacional dá “ordens de se esconder” frente a ofensiva
golpista da extrema-direita. Onde hoje no Brasil se dá o enfrentamento mais
radical, mais sangrento com a extrema-direita, os fascistas e a reação? Este
enfrentamento está no campo, onde o latifúndio bolsonarista com suas táticas
reacionárias do chamado “invasão zero” coloca o campo
brasileiro em uma situação de guerra civil, na qual se enfrentam de um lado os
latifundiários armados, apoiados pelas hordas repressivas do velho Estado, suas
polícias assassinas, e de outro os camponeses que cada vez mais recorrem à
violência armada para defender os seus direitos. Portanto, só da boca suja e
língua venenosa daquelas e daqueles, até então membros do Movimento, que sempre
apresentaram desculpas esfarrapadas para não ir ao campo lutar com as massas e
servi-las de todo coração, é que pode sair tanta mentira e infâmia. Aonde está
o MEPR, senão lado a lado, ombro a ombro, com
estes camponeses, quilombolas e indígenas. Aonde estão as melhores companheiras
e companheiros do MEPR, da geração de 2013, senão apoiando e
dirigindo as lutas mais importantes no campo em nosso País. Falar de combater a
extrema-direita com discurso identitário dentro dos muros da universidade e
dizer que se escondem do fascismo aqueles que estão nas trincheiras mais
desafiadoras e importantes da luta de classes em nosso País, é algo
completamente desonesto e vergonhoso.
Do ponto de vista ideológico, assim como outros direitistas pretendem
cavalgar na gloriosa Guerra Popular na Índia. Diz que apoiam uma guerra popular
em curso, já há muitos anos, com seu desenvolvimento consolidado, pois esta é
apenas uma maneira de, por um lado, ocultar sua completa falta de decisão para
fazer a revolução em seu próprio país, e, por outro, é traficar com o prestígio
do Partido Comunista da Índia (Maoista), como faz a direita no MCI, para
esconder suas próprias posições direitistas e abafar o coro reacionário que
fazem com a reação mundial. Para tal só podem começar com mentira, afinal não
existe nenhuma crítica do PCI(M) a um tal movimento comunista brasileiro. Além
disto, em seu manifesto de surgimento, o Novíssimo apenas explicita
suas diferenças com a linha política do PCI(M) que defende de maneira clara e
segura o caminho da Revolução de Nova Democracia através da guerra popular
prolongada com o cerco da cidade pelo campo, para os revolucionários de todos
os países semicoloniais. Claramente, este novíssimo grupo se opõem a estas posições do PCI(M); diz defender uma Revolução de
Nova Democracia sem revolução agrária para logo logo passar à defesa de que o
caráter da revolução brasileira já se encontra em sua etapa socialista e seu
centro está nas grandes cidades. E com um pouco mais de paciência poderemos ver
dirigentes seus, enquanto a revolução socialista não ocorre lutar resoluta e
audazmente por um lugarzinho rendoso nas burocracias
do velho Estado, o PT, PCdoB e outras “esquerdas” que o dizem. O que há nestas
posições de heranças e tradições revolucionárias do MEPR, senhoras e senhores?
Na típica atitude arrogante e cosmopolita, que julga que o povo do interior
e de fora do sudeste, não pode compreender o pensamento complexo importado da
Europa, o Novíssimo afirma que as e
os dirigentes do MEPR, coitadinhos, não compreendem e não
sabe explicar o que é pós-modernismo, mas apenas descem a
lenha em suas concepções. Olha só, que absurdo! Diz mais, que instruíamos os
militantes a não defender o marxismo na universidade. Pasmem, seria ridículo se
não fosse cínico, pois quando nos acusam de antimarxistas e dogmáticos (que curiosamente não
defendem seus “dogmas”), no Novíssimo estão aquelas ou
aqueles que se dedicam a escrever projetos de mestrado sobre o “feminismo decolonial”. Isto é, pós-modernismo, senhoras e senhores.
Não seria vós, que com toda essa empáfia de sapiência de gabinete, não tenham
assimilado nenhuma linha do conteúdo revolucionário do marxismo?
Refresquemos a memória dos pretensos doutos uma coisinha chave na revelação
de revisionistas escolados: o Presidente Mao, durante a Conferência dos
Partidos Comunistas e Operários, em Moscou, 1960, assim que o traidor Kruschov
terminou de pontificar que o principal perigo para o movimento comunista era o
dogmatismo, veladamente acusando os comunistas chineses de dogmáticos, afirmou
bem na sua lata, que os comunistas devem combater todo tipo de desvio, o
oportunismo de “esquerda” e de direita, e também o dogmatismo e empirismo,
formas de manifestação do subjetivismo, porém, concluiu ele, o perigo principal
para a revolução proletária seguia sendo o revisionismo. Isto é, naqueles que
se fazem passar por heróis da luta sem quartel contra o dogmatismo como o
principal e mais perigoso desvio para os comunistas, sempre embosca um ardiloso
e astuto revisionista. De fato não defendemos o diletantismo do marxismo de
cátedra, o marxismo sem violência revolucionária, o marxismo sem alma marxista,
tão ao gosto de tantas e tantos “inimigos” do dogmatismo, muito ao contrário os
combatemos. Defendemos sim, senhoras e senhores mentirosos, o marxismo da luta
de classes, do partido comunista e da Internacional Comunista, da violência
revolucionária, da ditadura do proletariado e socialismo científico, da
revolução cultural proletária e do comunismo, o marxismo da guerra popular do
Peru, do PCP e do pensamento gonzalo, do apoio às guerras populares na Índia,
Turquia e Filipinas, das guerras de libertação nacional,
Em suas falas dizem que nós do MEPR em relação ao marxismo somos esquemáticos, burocráticos e expressamos
uma fé cega em nossa
ideologia. O que é isto senão a velha cantilena trotskista anti-Stalin?
Alertamos aos companheiros que foram das bases do MEPR e hoje seguem esta
novíssima tendência, se suas críticas ao MEPR não são exatamente idênticas a
estas:
“(…) após a ascensão de Stalin ao poder [a teorização
da luta de classes se desenvolveu] através da codificação do marxismo produzida
pelo PCUS no período, acompanhada de uma simplificação da teoria
(…). (…) esta codificação do
pensamento marxista, construída principalmente a partir de citações reordenadas de elementos
dos trabalhos de Marx e Lenin: a definição da
necessidade de recrutamento de quadros com base no critério de confiança e da
fé depositada no Partido e no Socialismo (…). Além disso, o recrutamento de quadros para o Partido com base no critério da confiança,
a fé como elemento definidor da adesão à causa comunista, a amarração e
travamento dos sindicatos e entidades de massa pela atribuição a eles dada de
meras ‘correias de transmissão’ do Partido ceifaram-lhes a capacidade de tomar iniciativas. [Levando] a acomodação da militância e a burocratização do Partido”.
Leiam com atenção, ganha um doce quem adivinhar de que lavra é, 1, 2 e … 3:
do PCBrasileiro, de Socialismo: balanço e perspectivas. Suas bases erraram,
se acharam que era do vosso programa ainda não publicado.
A crítica das lideranças do Novíssimo contra a
Coordenação Nacional do MEPR repete as mesmas
palavras, termos e tom, da crítica da empedernida e recalcitrante, entra ano
sai ano, direção revisionista do PCBrasileiro contra o camarada Stalin, aquele
de métodos truculentos contra os que divergiam dele, aquele que eliminou a Velha
Guarda Bolchevique, aquele do culto a personalidade e outros temas já
consagrados do anticomunismo fedorento. É neste pântano para o qual foram
levados e quiseram, mas foi com mentiras e enganosamente que arrastaram jovens
incautos. Nós do MEPR estamos por Stalin e contra o
fascismo, contra o apaziguamento com a extrema-direita, contra o revisionismo e
o trotskismo. E contra os maoistas de cátedra, claro.
Já em coro com o oportunismo no movimento estudantil, o Novíssimo acusa o MEPR de desprezar as chamadas pautas
identitárias. Faz o mesmo que a pelegada faz: traficar com os interesses das
massas das chamadas minorias, para atacar aqueles que lutam radicalmente pela
revolução. O MEPR é uma corrente
democrático-revolucionária que respeita e trabalha com as massas mais pobres do
povo, as camadas mais profundas e fundas do proletariado e do campesinato, com
as massas estudantis, principalmente mais pobres (está lá no “Esquerdismo”, doença infantil do comunismo, do grande Lenin,
obra providencial e obrigatória aos comunistas refletirem e revisitarem com bastante assiduidade). O nosso critério para o trabalho de massas
é o critério de classe; rechaçamos qualquer tipo de preconceito contra as
pessoas, e defendemos o direito das minorias a partir do critério de classe.
Lutamos concretamente, em nossa conduta, todos os dias contra os preconceitos e
discriminações abjetas próprios da reação. Sempre estivemos ao lado do povo
preto e rechaçamos completamente a mentirosa e vil acusação de suposta
sonegação da “questão negra” no Brasil. Um dos
fundadores do MEPR, nosso querido companheiro Luiz
Calos, Professor Manoel, como carinhosamente
as camponesas, camponeses e seus filhos lhe apelidaram, grande militante
revolucionário, bisneto de escravizados, desde a fundação de nossa corrente
pautou a questão negra em nossas formulações. Mas com seu espírito classista,
revolucionário e consequente, sempre mostrou, seguindo os ensinamentos de
Mariátegui, que a emancipação do negro estava de modo indesligável de sua
emancipação política e social. E por isto, o grande exemplo que nos deixou o
Professor Manoel foi o de se vincular profundamente às massas pretas do campo,
com elas viver a sua vida, comer de sua comida, sofrer a sua dor secular e
presente, dançar o seu samba de crioulo e do batuque e ali avançar para a
conquista da terra dos camponeses pretos e remanescentes de Quilombo. O MEPR está presente, sua antiga e atual geração na luta dos pretos nos
campos e nas periferias das grandes cidades. Não é com discursos demagógicos
que se exterminará o racismo e todo tipo de preconceito contra as massas
populares de nosso País. Apenas com uma verdadeira Revolução de Nova Democracia
varreremos toda esta imundice para a lata de lixo da história. Portanto,
senhores e senhoras inventem outras mentiras e infâmias contra o movimento,
modesto, porém inabalável nos princípios, programa e linha revolucionários e
internacionalistas da juventude das(os) estudantes brasileiros.
Quanto aos outros ataques e infâmias e outras bobagens que “suas queridas lideranças” andam fofocando, não temos tempo a
perder com isto, mas principalmente, não faremos mais quaisquer concessões às
vossas provocações baratas, policialescas de deduragem. Prestem atenção
senhoras e senhores, não são mais crianças nem adolescentes.
Às e aos dirigentes do Novíssimo, companheiros de
viagem, como gostava Lenin de troçar os choramingas de turno, só nos resta
reconhecer, uma vez mais, a comprovação da lei de ferro para aquelas e aqueles
que se propõe de todo o coração a fazer revolução: Não perguntes quanto somos,
mas se a queremos! Para as bases do MEPR, que atualmente
seguem essa juventude-velha, deixamos nossa convocação para que escutem o
balanço da Coordenação Nacional do MEPR e da sua
verdadeira Coordenação do Rio de Janeiro: não se deixem levar pelo clima de
torcida, de amiguismo e considerações pessoais, semear intrigas e destilar
veneno, relações e práticas tais, que a luta de classes faz delas cacos em não
mais de duas sacudidas, e, por esta razão mesma, só serve para nublar a discussão,
destilar veneno, ocultar as reais divergências, fomentar o sectarismo e
infundir falsa rebeldia. Estudem, reflitam e discutam; se querem samba de
verdade, o lado este. A escolha é simples: capoeira de angola ou dança de
salão.
Capoeira vai lutar,
Já cantou e já dançou,
Não pode mais esperar.
Não há mais o que falar,
Cada um dá o que tem
Capoeira vai lutar…
Vem de longe não tem pressa,
Mas tem hora pra chegar.
Já deixou de lado os sonhos
Dança e canta berimbau
Abram alas, batam palmas
Poeira vai levantar
Quem sabe da vida espera
Dia certo pra chegar.
Capoeira não tem pressa,
Mas agora vai lutar…
Coordenação Nacional
do Movimento Estudantil Popular e Revolucionário
Coordenação Regional do MEPR – Rio de Janeiro
o risco que corre o pau_MEPR_finalBaixar
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