Tradução não-oficial.
Proletários de todos os países, únivos!
“Nos foi ensinado muito justamente pelo Presidente Mao Tsé-Tung, que a guerra tem uma cota, é o princípio básico da guerra que nos faz ver como o bem de todos demanda necessariamente o sacrifício de uma parte. Nestes oito anos a se cumprir, da guerra popular, o sangue tem sido generosamente vertido; dirigentes do Partido, quadros do mesmo e militantes, combatentes do Exército Guerrilheiro Popular e filhos das massas que trabalham mais proximamente de nós tem dado suas vidas, seu sangue; porém nunca nessas terras foi tão heroica e historicamente vertido, nunca estas terras viram um sangue tão vermelho como é o nosso, dos revolucionários e comunistas, emanou para fazer frutificar entre nós o Novo Poder, porém também emanou generosamente para iluminar o mundo, porque é isso o que está fazendo.
Muitas vidas jovens foram cortadas, porém sonha a reação se crê que simplesmente as ceifaram; tem sido a entrega heroica, consciente à causa assumida o que levou a que camaradas, combatentes e filhos do povo tenham chegado à máxima expressão que alguém pode dar para referendar o que crê: dar a própria vida. São vidas heroicas, bem vividas, gloriosamente investidas e, sobretudo, seladas no campo de batalha, semeando comunismo”.
(Intervenção do Presidente Gonzalo na Sessão Inaugural do I Congresso do PCP, 1988)
Ao proletariado internacional e aos povos do mundo:
Comunicamos com imensa emoção e profunda dor, com o punho erguido e entoando cantos de guerra e de vitória, sob as vermelhas bandeiras com foices e martelos içadas ao topo e firmemente sujeitos à Chefatura do Presidente Gonzalo e seu todo-poderoso pensamento, que o Presidente Gonzalo entregou sua vida pelo imarcescível marxismo-leninismo-maoismo, o Partido e a guerra popular na mais alta luminosa trincheira de combate da Base Naval de Callao, segundo os meios de comunicação da reação, no dia de ontem, 11 de setembro de 2021, às 6:40 da manhã.
Por comunicado do governo reacionário do rondero oportunista Pedro Castillo Terrones se deu conhecimento oficial da consumação da liquidação física do Presidente Gonzalo.
O rondero oportunista que preside o governo reacionário, junto a seus ministros, parlamentares, representantes do imperialismo e da reação, civis, militares e religiosos, com o coro dos meios de comunicação, com profundo ódio de classe reacionário, depois de consumar o sinistro plano reacionário de aniquilamento físico do Presidente Gonzalo, cobriram de todo tipo de impropérios ao Presidente Gonzalo, acusando-o de ser “o maior genocida”, “o mais cruel terrorista”, apontando, em suas próprias palavras, que agora o que os diz respeito é “destruir o pensamento gonzalo”. Porém, a entrega da própria vida do Presidente Gonzalo condenou definitivamente ao fracasso o plano da CIA-ianque-reação peruana-LOD.
E, com isto, o governo reacionário encabeçado pelo oportunismo se desfez de todo o disfarce aveludado para cobrir-se da maior infâmia genocida e opróbrio contrarrevolucionário, que todos os seus antecessores recusaram assumir, emulando seu professor, o fascista, genocida e vende-pátria Fujimori.
Tem sido quase 29 anos de heroica luta do Presidente Gonzalo em defesa da revolução e de sua vida contra os planos da reação de aniquilá-lo para dar um golpe definitivo na guerra popular e na revolução peruana e mundial.
Com o sacrifício de sua própria vida o Presidente Gonzalo fez com que fracassasse o plano da CIA-ianque, reação-LOD de destruí-lo como Chefe do Partido e da revolução, como o maior marxista-leninista-maoísta vivente sobre a face da Terra, buscando infamá-lo como um revisionista e capitulador, como renegado do maoísmo, da guerra popular e do PCP. Este monstruoso e infame crime contra o mais importante prisioneiro de guerra revolucionário do mundo, como parte do genocídio contra o povo peruano, foi consumado pelo mandato governamental do rondero contrarrevolucionário Pedro Castillo Terronas. O plano reacionário aplicado por cerca de 29 anos se despedaçou sempre contra a inflexível, férrea, feroz resistência do grande Chefe proletário, grande comunista, que devindo em prisioneiro de guerra do velho Estado peruano transformou o campo de concentração da Base Naval de Callao na mais alta luminosa trincheira de combate.
O Presidente Gonzalo, como os comunistas, combatentes filhos das massas durantes estes mais de 41 anos de guerra popular no Peru, enarbolando ideologia, valor e heroicidade desprendidas audazmente em incandescente desafio bélico, entregou sua vida pela guerra popular.
O Presidente Gonzalo conquistou uma grande vitória, política, militar e moral para o maoísmo, para o Partido Comunista do Peru, para a guerra popular, para a revolução democrática em marcha ininterrupta ao socialismo e ao comunismo, para a classe, para o povo peruano e os povos do mundo, para o movimento comunista internacional. O 11 de setembro será recordado por todos os comunistas da Terra por este grande significado histórico de alcance universal.
Estamos seguros de que os comunistas, os revolucionários e os povos do mundo vão mobilizar-se destacando este grandioso feito, de entrega da vida do Presidente Gonzalo, em audaz e incandescente desafio bélico pela guerra popular para a culminar com a tomada do Poder em todo o país e passar de imediato a desenvolver a revolução socialista e mediante sucessivas revoluções culturais, sempre com guerra popular, entrar com toda a humanidade ao sempre dourado comunismo. Como ele disse aos seus captores, assinalando simbolicamente à testa: “Chegaram tarde! Isso já está aqui!”. O Presidente Gonzalo como Marx, Lenin e o Presidente Mao, assim como os heróis da história, seguem ganhando batalhas e servindo à revolução. O proletariado e os povos do mundo os guardam sempre merecido grandioso respeito e obrigação: continuar a tarefa na qual estes se empenharam. Para nós, com maior razão, persistir na guerra popular para acabar com as três montanhas que oprimem o povo peruano e passar imediatamente à outra etapa da revolução.
A heroica morte do Presidente Gonzalo deve servir para dar um impulso mais poderoso à tarefa ainda pendente de superar a complexa e difícil situação das ratazanas da linha oportunista de direita, revisionista e capitulacionista (LOD), que se estruturou nas prisões com ajuda da CIA ianque e da reação peruana, encabeçada pela ratazana Mirian. LOD, que chamou pelo fim da guerra popular, isto é, pela traição da guerra popular, renegar o Presidente Gonzalo, o maoísmo e o pensamento gonzalo, a BUP aprovada no Primeiro Congresso do PCP, tudo à troco de melhores condições de prisão e para servir aos planos do imperialismo e da reação de destruir a Chefatura do Partido e o pensamento Gonzalo, servindo ao isolamento absoluto e perpétuo do Presidente. Primeiro repetindo a patranha reacionária das “cartas e conversações de paz”, logo, “pedindo solução política aos problemas derivados da guerra”, em outras palavras, anistia, para depois montar seu grotesco revisionista Movimento pela Defesa dos Direitos Fundamentais e Anistia, para tratar de legalizar-se e participar nas eleições reacionárias como Movadef e também desde 2012 arrastar-se atrás do rondero contrarrevolucionário Pedro Castillo Terrones, para buscar capturar o Comitê de Luta do Sutep, o qual conseguiram na greve dos professores de 2017, a qual traíram em serviço da patronal (o velho Estado). Prosseguindo seu negro caminho de serviço ao velho Estado, foram compor o partideco oportunista Perú Libre, de propriedade do gamonalillo [N.T.: referente ao gamonalismo] Cerrón e família, para ocupar postos a serviço do velho Estado e seu governo reacionário e pôr-se a serviço das três tarefas, necessidade do imperialismo e da reação: reimpulsionar o capitalismo burocrático, reestruturar o velho Estado e aniquilar a guerra popular, principalmente tratando de dar-lhe um “golpe definitivo” com a aniquilação do Presidente Gonzalo.
Denunciamos: o oportunista contrarrevolucionário Pedro Castillo Terrones ao assumir a presidência do velho Estado peruano, assumiu a tarefa de consumar o magnicídio contra o Presidente Gonzalo e anunciar sua morte. Agora, se explica melhor a razão do primeiro gabinete ministerial com essa composição, com uma manifesta maior colusão entre as fações e grupos da grande burguesia (governo e a chamada “oposição”), assim, se explica melhor as palavras do primeiro-ministro Bellido, pião de Cerrón, do Perú Libre, quando disse de seu próprio gabinete: que era “um gabinete de choque”, ou seja, de transição. O mesmo podemos dizer do voto de confiança do parlamento de maioria “opositora”, das visitas de membros do Movadef aos ministérios, dos pedidos da ratazana Miriam a respeito do Presidente Gonzalo, do chamado “terruqueo” [N.T.: acusação de “terrorista”] de representantes da “oposição” e do monopólio de imprensa contra membros do governo reacionário e demais representantes, ou seja, como cortina de fumaça para consumar o plano sinistro.
O Presidente Gonzalo logo após sua detenção dirigida pela CIA ianque pronunciou seu discurso em 24 de setembro de 1992, que brilha vitorioso e desafiante ante o mundo, e é arma de combate dos comunistas, combatentes e massas, chamando a continuar com a guerra popular pelo que somos, comunistas em formação; sublinhando, que quem permanecer deve e pode continuar a tarefa, aplicar os acordos e os planos de desenvolvimento da guerra popular.
A segunda vez que pode expressar-se, por um ligeiro, descuido de seus guardas, foi na ocasião da abertura do novo julgamento em novembro de 2004, julgamento que se frustrou, porque o Presidente Gonzalo agitou as consignas de “Viva o maoísmo! Viva o PCP! Viva a guerra popular!”.
O Presidente Gonzalo nunca reconheceu a autoridade dos juízes e tribunais reacionários para julgá-lo, sempre se apresentou como Chefe do PCP e da guerra popular, portanto nunca firmou nenhum pedido de anistia ou de clemência a seus inimigos. Tampouco, nem ele nem o PCP pediram nunca às autoridades do velho Estado latifundiário-burocrático à serviço do imperialismo, principalmente ianque, por sua liberdade.
A consigna da qual se enarbolou o PCP e o MPP (como seu organismo gerado) na campanha desde os primeiros momentos de sua detenção foi: “Defender a Chefatura do Presidente Gonzalo e o todo-poderoso pensamento gonzalo! Defender a vida e a saúde do Presidente Gonzalo!”.
O Partido, em dura luta de duas linhas no Peru e no MRI e MCI, aclarou que não se tratava de defender a pele de ninguém, senão de defender ao Presidente em sua qualidade de Chefe do Partido e da Revolução. As ratazanas da LOD sempre trataram de semear confusão a respeito disso para opor-se às duas campanhas unidas e indesligáveis, a campanha pelo maoísmo e a campanha pelo Presidente Gonzalo; porque são inimigos mortais do maoísmo, do Presidente Gonzalo, do pensamento gonzalo, do PCP e da guerra popular.
O Presidente Gonzalo, como ele mesmo ensinou, pagou a cota que o desenvolvimento da guerra popular exige, que a concretização da reorganização geral do Partido demanda, aplastando a guerra contrarrevolucionária de baixa intensidade que dirige o imperialismo ianque e a reação, contando com o serviço da LOD revisionista e capitulacionista.
O Presidente, como grande chefe comunista, unindo teoria e prática, cumpriu o que ensinou: pagou a cota, é o princípio básico da guerra que nos faz ver como o bem de todos demanda necessariamente do sacrifício de uma parte. A entrega de sua própria vida é um chamado para persistir na guerra popular, seu sangre foi generosamente vertido; deu sua vida, seu sangue; assim vimos como é seu sangue, o quão vermelho é o sangue de nosso Presidente, dos revolucionários e comunistas. Que como ele ensinou, foi emanado para fazer frutificar entre nós o Novo Poder, porém também foi generosamente emanado para iluminar o mundo, porque isso é o que está fazendo. O Presidente chegou à máxima expressão que alguém pode dar para referendar aquilo em que crê: dar a própria vida. A vida do Presidente Gonzalo, como a dos camaradas do partido, combatentes do EPL e companheiros das massas, como ele dissera: “São vidas heroicas, bem vividas, gloriosamente investidas e, sobretudo, seladas no campo de batalha, semeando o comunismo”.
Nosso compromisso de dar a vida por defender a Chefatura do Presidente Gonzalo e seu todo-poderoso pensamento gonzalo, portanto, por seguir desenvolvendo as duas campanhas unidas e inseparáveis, isto é, a campanha pelo maoísmo e a campanha pela defesa do Presidente Gonzalo, apontando contra o novo revisionismo encabeçado pelas ratazanas da LOD revisionista e capitulacionista.
Apontamos contra a LOD revisionista e capitulacionista no Peru, como cabeça do novo revisionismo à nível mundial, que nega o caráter semicolonial e semifeudal dos países do Terceiro Mundo, dizendo que estes deixaram de sê-lo pelo “neoliberalismo” e que o Peru, ademais porque com a guerra popular se destruiu as relações semifeudais e o Peru deveio em capitalista dependente e “que a luta atual é por direitos democráticos, nova constituição e soberania”, estes renegados negam o estabelecido pelo maoísmo e o pensamento gonzalo, que enquanto não se leve a cabo a revolução democrática com a tomada do Poder em todo o país não se terá destruído a dominação do imperialismo, o capitalismo burocrático e a semifeudalidade. No Peru, ali onde a reação reestabeleceu o velho Poder, com ele reestabeleceu as velhas relações de produção, isto é, a semifeudalidade. O novo revisionismo nega a situação revolucionária em desenvolvimento a nível internacional. Isto é, nega a revolução como tendência principal, nega a nova grande onda da revolução mundial, nega a ofensiva estratégica da revolução mundial, nega a contradição principal, nega a revolução democrática, nega o problema da terra nos países do Terceiro Mundo e, portanto, nega a revolução proletária mundial. São renegados contrarrevolucionários.
Contra os desígnios da LOD de usar, como todo revisionista e contrarrevolucionário, as circunstâncias da morte para apresentar à cabeça da LOD Miriam como a “sucessora”, reiteramos nossa advertência do nosso último comunicado que diz: “Com estes antecedentes, se o inimigo pretende consumar o assassinato do Presidente Gonzalo e chegará a apresentar alguma papelada como ‘sua última vontade’ através da ratazana Miriam – temos que recordar o tristemente célebre testamento de Lenin, que ele nunca ditou porque não podia se expressar – o MCI está bem preparado para dar resposta exata a estas atrocidades. Nós queremos recordar a quem está preparando e assistindo a este sinistro plano criminoso, que, chegado o caso, o preço que terão que pagar será proporcional à sua ação abominável e ninguém poderá impedir o desborde do rio”.
Reafirmamos que: a ordem social imperante, o sistema mundial imperialista, e nele, o imperialismo ianque, inimigo comum dos povos de todo o mundo, está caduco e apodrecido até o tutano, se sustenta nas baionetas sangrentas de exércitos mercenários que serão impotentes ante nós. Qualquer um que passe os olhos pelo mundo atual verá que estamos frente uma situação onde a revolução proletária mundial é a única saída, o único caminho para a humanidade e que o desenvolvimento das condições objetivas e subjetivas no mundo são favoráveis para a revolução. Portanto, nos reafirmamos na necessidade da realização com prontidão da Conferência Internacional Maoísta Unificada e no futuro nascimento da Nova Organização Internacional do Proletariado.
Nossa promessa:
Recolhemos o heroico exemplo da Chefatura, do Presidente Gonzalo, da entrega dessa vida pela guerra popular, pela revolução democrática, pela revolução socialista e pelo comunismo, a juntamos com as vidas de todos os heróis da guerra popular do Peru e da Revolução Proletária Mundial, “colhemos essas vidas, esse exemplo, esse sangue e os adentramos em nossa própria carne, que acenda nossa própria mente e tensione nossa vontade cada vez mais, para que esse caminho aberto com esforço nunca visto por aqui e que será assombro pelos séculos, seja o caminho no qual continuemos até cumprir aquela tarefa na qual estes se empenharam. A melhor homenagem que podemos dar a eles e a estamos dando hoje é a de persistir nesse caminho, nesse rumo e não pararemos, como Partido, como classe, como massas, não pararemos junto ao proletariado internacional, junto aos Partidos Comunistas e às massas imensas do povo do planeta, e não pararemos até o comunismo. Que esse seja o sério compromisso que assumimos hoje, uma vez mais, neste Congresso em homenagem aos heróis do povo”. Pela reorganização geral do Partido em e para a guerra popular em luta até a morte contra a LOD revisionista e capitulacionista.
Honra e Glória ao Presidente Gonzalo!
Viva o 29º aniversário do discurso de nossa Chefatura, de 24 de setembro de 1992, que brilha vitorioso e desafiante ante o mundo como arma de combate de comunistas, combatentes e massas!
Viva o marxismo-leninismo-maoísmo, pensamento gonzalo!
Viva o Partido Comunista do Peru!
Viva a guerra popular!
Abaixo à linha oportunista de direita revisionista e capitulacionista!