Tradução não-oficial.
Proletários de todo o mundo, uni-vos!
Declaração do Movimento Popular Peru sobre o novo governo
O oportunista, rondeiro e vende-greve Pedro Castillo Terrones foi empossado como presidente do velho Estado burocrático-latifundiário, serviçal do imperialismo, principalmente ianque, em 28 de julho e como tal é o chefe do novo governo reacionário apoiado politicamente pela “frente para o segundo turno” das eleições reacionárias compostas pelo Peru Libre de Cerrón, a Frente Ampla de Cura Arana, Juntos pelo Peru, do genocida corrupto J Simon Munarro dentro de cujo ventre estava o “Velho Peru” da secretária de Nadine, Mendoza, e o Partido Morado do covarde Guzmán e seguindo atrás deles as miseráveis ratazanas da linha direita oportunista, revisionista e capitulacionista (LOD) com seu MOVADEF. As disputas dentro de cada partideco e entre todos os partidecos e caudilhos dentro da “frente” governamental sobre os interesses pessoais e grupais na nomeação de ministros e vários cargos de confiança atrasaram a nomeação de novos ministros e, portanto, a formação do Executivo se deu dias após 28 de julho, dia da posse do presidente. Isto pinta um quadro claro da natureza reacionária e apodrecida do novo governo e augura para seu desenvolvimento futuro.
Os ministros da Economia e da Justiça foram nomeados e juraram após o fato, e após todo tipo de pressões e acusações, a fim de acalmar a fração da grande burguesia compradora e “os mercados”, que este governo, representando os interesses da fração burocrática da grande burguesia, precisa para governar. Durante este interlúdio, de acordo com a ordem jurídica atual, qualquer ato do presidente foi inválido porque não foi assinado pelo respectivo ministro, porque o presidente é irresponsável por seus atos de acordo com a constituição fascista de 1993 (a “constituição Fujimori”), quem responde são os ministros.
Este novo governo reacionário do velho Estado peruano presidido pelo oportunista Castillo é um grande bando de vermes e, como foi o caso do primeiro Conselho de Ministros do governo do Humala (Capitão Carlos) fascista, genocida e vende-pátria, os cargos de primeiro-ministro e quase todos os outros foram distribuídos entre os grupos que apoiaram a candidatura do contrarrevolucionário Pedro Castillo Terrones, incluindo um ministro do ninho das ratazanas da linha oportunista de direita. Mas como Castillo Terrones fez saber “em confiança”, este primeiro Conselho de Ministros será um choque, ou seja, confrontará o parlamento onde eles estão em minoria a fim de fechá-lo e convocar novas eleições e assim trazer à tona sua “assembléia constituinte” para reestruturar o velho Estado, a fim de enfrentar as lutas do povo e a guerra popular. Assim, aproveitando o descrédito de qual goza o Parlamento, a pocilga da Praça Bolívar desfruta para fechá-lo com a habitual “questão da confiança”, ele pretende pisá-lo, para colocá-lo ainda mais abaixo do papel miserável com relação ao Executivo que a Constituição de 1993 lhe atribui; mas, não é apenas um problema de não ter maioria parlamentar, mas principalmente, é um problema de sua concepção fascista, por isso ele declarou no segundo turno que “o Estado deve controlar a economia e seus cidadãos”. Encerrar o atual parlamento para convocar novas eleições parlamentares, onde ele obterá a maioria e fará aprovar sua “reforma do artigo 206” da Constituição de 1993, facilitando assim a convocação de sua assembleia constituinte para reestruturar o velho Estado. Será uma nova reestruturação fascista e corporativista, como demonstra o reconhecimento da “Federação” para procurar liquidar a luta dos professores conscientes da classe para reestruturar o SUTEP ÚNICO (Sindicato Unitario de Trabajadores de la Educación del Perú) para usar a FENATEP (Federación Nacional de Trabajadores en la Educación del Perú) para utilizar esta BUROCRACIA GREMIAL PARA FINS CORPORATIVOS E BUSCAR APLASTAR A ESTRUTURA DOS PROFESSORES CLASSISTAS, DO PROLETARIADO E DO POVO PERUANOS. Além disso, levando em conta, como declarou o novo Ministro da Agricultura, que o que é necessário é “a organização do campesinato” e que é a isso que ele vai se dedicar em seu ministério, tudo isso nos mostra que são planos de corporativização sob direção política fascista e que, como todos os anteriores, fracassarão.
O presidente reacionário declarou em 28 de julho depois de jurar que isto não era importante porque o Estado tinha bons funcionários públicos. Esta declaração de Castillo deixa claro que, como não existe um verdadeiro partido governante devido à crise do sistema, seu governo continuará como todos os anteriores a administrar o velho Estado com os antigos membros da burocracia estatal e pelo pouco que ele disse em sua mensagem, o papel que ele atribui às forças armadas genocidas é muito claro.
Este governo chefiado pelo oportunista Pedro Castillo Terrones e o grande bando de partidários que o compõem, é um governo reacionário que quer desempenhar o papel de “transformador”, mas todos os seus líderes são bem conhecidos, será de acordo com os poucos anúncios da campanha e sua mensagem um governo que aplicará as três tarefas reacionárias, uma necessidade do imperialismo e da reação.
Nosso problema será que as massas não sejam enganadas, esse será nosso problema.
Para nós o problema é reduzido em síntese a um: persistir na guerra popular completando a reorganização geral do PCP para conquistar o poder em todo o país e continuar a desenvolvê-lo a fim de continuar a servir à Revolução Mundial, e lutaremos com quem quer que seja, mas serviremos ao estabelecimento do Comunismo na Terra.
Defender a vida e saúde de nossa Chefatura, o Presidente Gonzalo!
Movimento Popular Peru